Caminhos de uma favela: Fé e transformação social
Por Marco Davi de Oliveira Na favela de Heliópolis alguns acontecimentos serviram de sustentação para a união das pessoas mais pobres que, diante da estratégia estabelecida que determinava a não permanência delas no local, criaram táticas para se manterem fortes e determinadas até os dia atuais. Quando o leitor se debruçar nestas páginas, ele lerá e se imaginará ouvindo histórias de gente persistente que enfrentou todo o tipo de violência e marginalização com o objetivo de ter um espaço para estabelecer a sua vida. Não obstante, muitas dessas humilhações foram realizadas com conivência de policiais que facilitavam o trabalho dos chamados “grileiros”, que oprimiam aqueles que se recusavam a pagar alugueis. As mulheres tiveram participação direta na construção do lugar. Pois foram elas que começaram a Comissão de Moradores, causando transtornos àqueles que detinham o poder à força na localidade.
Também não se pode deixar de ser frisado a participação da religião, sobretudo, de um cristianismo de libertação na favela. Foi de suma importância as ações da igreja católica e de algumas igrejas evangélicas que agiram cedendo suas dependências para reuniões. Além disso, haviam os pastores que participavam diretamente do movimento de moradia, o qual foi crescendo e contando cada vez mais com a participação da própria comunidade da favela. Nesta perspectiva de construção da favela de Heliópolis, muitos dos que protagonizam essa narrativa, se tornaram sujeitos cônscios de suas alteridades e de seu lugar na história da cidade de São Paulo, no Estado e no Brasil. Ser sujeito perpassou o direito do voto nas reuniões e se transformou no direito à palavra. Como detentores da palavra é o que faz com que todos se sintam vencedores.
Também não se pode deixar de ser frisado a participação da religião, sobretudo, de um cristianismo de libertação na favela. Foi de suma importância as ações da igreja católica e de algumas igrejas evangélicas que agiram cedendo suas dependências para reuniões. Além disso, haviam os pastores que participavam diretamente do movimento de moradia, o qual foi crescendo e contando cada vez mais com a participação da própria comunidade da favela. Nesta perspectiva de construção da favela de Heliópolis, muitos dos que protagonizam essa narrativa, se tornaram sujeitos cônscios de suas alteridades e de seu lugar na história da cidade de São Paulo, no Estado e no Brasil. Ser sujeito perpassou o direito do voto nas reuniões e se transformou no direito à palavra. Como detentores da palavra é o que faz com que todos se sintam vencedores.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Marco Davi de Oliveira
- Tamanho: 1541 KB
- Nº de Páginas: 133
- Editora: Recriar
- Categoria: Religião
Amostra Grátis do Livro
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