Brasileiros Pré–Cabralinos: História e Arte Rupestre na Chapada Diamantina
Por Jackson Rubem Para escrever este livro, tive que me aventurar dentro de centenas de grutas da Chapada Diamantina, Bahia, onde se encontram os registros de civilizações antepassadas que viveram no local há milhares de anos.
Semelhante a nós, só que com os recursos limitados, estes brasileiros da era pré-cabralina registraram seu modo de vida, a coleta, os animais e as plantas existentes em sua época. Fizeram isso da única forma de arte primitiva que conheciam: arte rupestre.
As pinturas rupestres da Chapada Diamantina representam grande quantidade de antropomorfos, figuras geométricas e sinais diversos, conforme você vai ver neste livro. Foram desenhadas nas seguintes cores: vermelha, obtida do mineral hematita (óxido de ferro) e usada nas tonalidades, que iam do vermelho claro ao escuro; amarela, extraída do mineral geotita; branca, fabricada com gipsita ou kaolinita; cinza, composto de hematita misturada com kaolinita, também substâncias minerais e a preta, que vinha de substâncias orgânicas, obtida com a trituração e queima de ossos de animais.
Trata-se de uma forma de registro que desperta grande interesse nos pesquisadores e muitas especulações, pois a arte rupestre pode também ser analisada sob a dimensão artística. Afinal, pinturas rupestres mostram o talento das sociedades de caçadores ou coletores ao desenhar e fazer abstrações, registrando seus costumes e suas ideias.
Muitas pessoas vão além destas especulações. Dizem que os sinais existentes nas pinturas rupestres são um código de comunicação perdido durante os milênios. O objetivo deste livro, no entanto, não é interpretá-los, pois não há validade científica nesta hipótese.
Escrever este livro me deu muito prazer e medo. Em algumas ocasiões tive que escalar montanhas na Chapada Diamantina sem ser alpinista e sem nenhum equipamento de segurança. Era a única forma de chegar aos locais das pinturas rupestres e fotografá-las. O mesmo aconteceu, quando percorri os 7.750 metros da Gruta dos Brejões, na escuridão total, munido apenas de uma lanterna, a fim de registrar as primeiras obras de arte ou arte rupestre feita pelos brasileiros primitivos. A gruta dos brejões é uma das 15 maiores do mundo em amplitude e a segunda boca de caverna mais alta do Brasil.
Além das dezenas de pinturas rupestres, Brasileiros Pré-Cabralinos: História e Arte Rupestre na Chapada Diamantina conta parte da história do Brasil através de verbetes que vão da letra A até a letra Z, relatando aspectos diversos aspectos relacionados a tribos indígenas, cultura indígena e índios do Brasil.
A obra, já na terceira edição, contém material fotográfico suficiente para que pesquisadores aprofundem seus conhecimentos sobre o modo de vida do brasileiro da era pré-cabralina.
Semelhante a nós, só que com os recursos limitados, estes brasileiros da era pré-cabralina registraram seu modo de vida, a coleta, os animais e as plantas existentes em sua época. Fizeram isso da única forma de arte primitiva que conheciam: arte rupestre.
As pinturas rupestres da Chapada Diamantina representam grande quantidade de antropomorfos, figuras geométricas e sinais diversos, conforme você vai ver neste livro. Foram desenhadas nas seguintes cores: vermelha, obtida do mineral hematita (óxido de ferro) e usada nas tonalidades, que iam do vermelho claro ao escuro; amarela, extraída do mineral geotita; branca, fabricada com gipsita ou kaolinita; cinza, composto de hematita misturada com kaolinita, também substâncias minerais e a preta, que vinha de substâncias orgânicas, obtida com a trituração e queima de ossos de animais.
Trata-se de uma forma de registro que desperta grande interesse nos pesquisadores e muitas especulações, pois a arte rupestre pode também ser analisada sob a dimensão artística. Afinal, pinturas rupestres mostram o talento das sociedades de caçadores ou coletores ao desenhar e fazer abstrações, registrando seus costumes e suas ideias.
Muitas pessoas vão além destas especulações. Dizem que os sinais existentes nas pinturas rupestres são um código de comunicação perdido durante os milênios. O objetivo deste livro, no entanto, não é interpretá-los, pois não há validade científica nesta hipótese.
Escrever este livro me deu muito prazer e medo. Em algumas ocasiões tive que escalar montanhas na Chapada Diamantina sem ser alpinista e sem nenhum equipamento de segurança. Era a única forma de chegar aos locais das pinturas rupestres e fotografá-las. O mesmo aconteceu, quando percorri os 7.750 metros da Gruta dos Brejões, na escuridão total, munido apenas de uma lanterna, a fim de registrar as primeiras obras de arte ou arte rupestre feita pelos brasileiros primitivos. A gruta dos brejões é uma das 15 maiores do mundo em amplitude e a segunda boca de caverna mais alta do Brasil.
Além das dezenas de pinturas rupestres, Brasileiros Pré-Cabralinos: História e Arte Rupestre na Chapada Diamantina conta parte da história do Brasil através de verbetes que vão da letra A até a letra Z, relatando aspectos diversos aspectos relacionados a tribos indígenas, cultura indígena e índios do Brasil.
A obra, já na terceira edição, contém material fotográfico suficiente para que pesquisadores aprofundem seus conhecimentos sobre o modo de vida do brasileiro da era pré-cabralina.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Jackson Rubem
- ASIN: B01M02ASTC
- Idioma: Português
- Tamanho: 17844 KB
- Nº de Páginas: 246
- Categoria: História
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Brasileiros Pré–Cabralinos: História e Arte Rupestre na Chapada Diamantina, escrito por Jackson Rubem. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.