Borboletas no Asfalto

Trata-se de uma jornada pelo delirante universo de Léo, um cara que correu demais com seus 18 anos de juventude derrapando em muitas das esquinas ácidas nas longas noites neon da década de 80. A juventude pulsando em suas veias. O rock, as guitarras, a bebida, as bocas e as mulheres. Situações engraçadas e outras trágicas. O impulso vital em descobrir o ritmo secreto da vida. Ele não sabia se a vida ardia nas veias como um ferro em brasa ou queimava como uma pedra de gelo seco sobre a sua pele nua.
Nesse caminho, Léo envolve-se com um número razoável de pessoas: boêmios perdidos em delírios tristes e belos, artistas talentosos e visionários. Mas Léo é lírico e consegue manter um olhar reflexivo e até poético sobre a vida. Embora, algumas das situações em que se envolve sejam realmente cômicas, em outras, ele sente a fina lâmina que divide a vida rasgando a sua existência. Aquilo que chamam de amor começa a escorrer como fantasmas retorcidos pelo ralo da memória e ele se equilibra entre a dor e o humor.
Léo encontra Yve, a linda mulher que mudará a sua trajetória para sempre e o fará descobrir que no parque de diversões da vida não tem volta, o bilhete é só de ida.