Berlim: 1961: Kennedy, Khruschóv e o lugar mais perigoso do mundo
Por Frederick Kempe A história da crise política que deflagrou a construção do Muro de Berlim e definiu os rumos da Guerra Fria.
Em junho de 1961, Nikita Khruschóv chamou Berlim de “o lugar mais perigoso do mundo”. Ele não exagerava: a resistência das potências ocidentais em desocupar militarmente a porção oeste da cidade, conforme exigido por diversos ultimatos do líder comunista – que tentava conter as correntes de refugiados do Leste -, gerou sem dúvida a mais grave crise política do pós-guerra.
Culminando na construção do símbolo máximo da divisão do globo entre dois grupos antagônicos – o Muro de Berlim, que tornava palpável a metafórica Cortina de Ferro de Winston Churchill -, a crise de 1961 foi a primeira e única vez na história em que militares e tanques norte-americanos e soviéticos estiveram frente a frente, a metros de distância. Um erro, um soldado que perdesse o controle, um comandante menos preparado, qualquer escaramuça poderia ter gerado uma guerra atômica em questão de minutos.
Era um jogo temerário, de cujo resultado poderia depender a sobrevivência do planeta. De um lado da mesa, um presidente norte-americano pouco experiente e ainda carregando as cicatrizes da condução desastrada dos eventos na baía dos Porcos. De outro, um premiê soviético sofrendo pressões dos chineses, alemães orientais e grupos linhas-duras em seu próprio governo – e que, com a aproximação do congresso do Partido Comunista, sabia que Berlim seria determinante não apenas para o seu futuro como para o do próprio Kremlin. Nenhum dos jogadores conseguia decifrar (nem sequer entender) o outro, e a cada semana que passava a situação se tornava mais crítica.
Baseado em amplo repertório de fontes novas e entrevistas, Berlim, 1961 narra em ritmo de thriller este que foi um dos eventos cruciais do século XX, e é leitura obrigatória para a compreensão da história da Guerra Fria.
Em junho de 1961, Nikita Khruschóv chamou Berlim de “o lugar mais perigoso do mundo”. Ele não exagerava: a resistência das potências ocidentais em desocupar militarmente a porção oeste da cidade, conforme exigido por diversos ultimatos do líder comunista – que tentava conter as correntes de refugiados do Leste -, gerou sem dúvida a mais grave crise política do pós-guerra.
Culminando na construção do símbolo máximo da divisão do globo entre dois grupos antagônicos – o Muro de Berlim, que tornava palpável a metafórica Cortina de Ferro de Winston Churchill -, a crise de 1961 foi a primeira e única vez na história em que militares e tanques norte-americanos e soviéticos estiveram frente a frente, a metros de distância. Um erro, um soldado que perdesse o controle, um comandante menos preparado, qualquer escaramuça poderia ter gerado uma guerra atômica em questão de minutos.
Era um jogo temerário, de cujo resultado poderia depender a sobrevivência do planeta. De um lado da mesa, um presidente norte-americano pouco experiente e ainda carregando as cicatrizes da condução desastrada dos eventos na baía dos Porcos. De outro, um premiê soviético sofrendo pressões dos chineses, alemães orientais e grupos linhas-duras em seu próprio governo – e que, com a aproximação do congresso do Partido Comunista, sabia que Berlim seria determinante não apenas para o seu futuro como para o do próprio Kremlin. Nenhum dos jogadores conseguia decifrar (nem sequer entender) o outro, e a cada semana que passava a situação se tornava mais crítica.
Baseado em amplo repertório de fontes novas e entrevistas, Berlim, 1961 narra em ritmo de thriller este que foi um dos eventos cruciais do século XX, e é leitura obrigatória para a compreensão da história da Guerra Fria.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Frederick Kempe
- ISBN-10: 8535922857
- ISBN-13: 978-8535922851
- ASIN: B00DZR3QWE
- Editora: Companhia das Letras
- Idioma: Português
- Tamanho: 4702 KB
- Nº de Páginas: 658
- Categoria: História
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