Balada para os últimos dias (Quem lê sabe por quê)

Quando Deus está morto e a ciência levou o homem a perder-se de si mesmo, o que mais restaria ao poeta? Só mesmo reportar o panorama épico do fim dos tempos. E diz o poeta: “Enfermo o homem, adoeceu a Terra”. Perdido no mundo, pagando o Pecado Original, o homem é inimigo da vida e, portanto, é inimigo de si mesmo. Pela mão do homem, o planeta se aproxima de seus últimos dias. Desmatamento irresponsável, aquecimento global, naufrágio das grandes cidades costeiras são elementos do cenário apocalíptico elineado por Eduardo Alves da Costa, nesta Balada para os últimos dias.