No início do século XX, alguns exploradores encontraram na Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro, Brasil, inscrições rupestres de inquietadora origem.
Estudos posteriores apontaram serem caracteres fenícios, formadores de um depoimento, traduzido para Badezir, rei de Tiro, Primogênito de Jethbaal.
Badezir, soberano de Tiro, cidade-estado da Fenícia, reinou no primeiro milênio antes de nossa era – cerca de 800 a.C. -, e pouco dele sabemos. Os indícios encontrados, entretanto, lançam esse intrépido líder à glória de ter empreendido uma das mais fantásticas viagens transoceânicas de todos os tempos.
A pedra, para quem passa pelas proximidades – particularmente pelo Alto da Boa Vista -, mostra o rosto de um homem de costas para o mar, como se negasse o meio no qual seus compatriotas costumavam exercer sua maior habilidade.
Ou talvez o olhar monolítico da imagem sugira estender-se ansiosamente geográfico, buscando o distante hemisfério norte.
Enfim, o espectador recebe influências que provocam reflexões e não há como se sentir alheio à visão do imponente rosto, pétreo, um tanto desfigurado pela ação do tempo, com um quê fúnebre característico de saudade de pátrias remotas, ainda guardadas no coração.
E a melhor posição para observar o rosto do rei fenício é um lugar com um sugestivo nome: Açude da Solidão.
Estudos posteriores apontaram serem caracteres fenícios, formadores de um depoimento, traduzido para Badezir, rei de Tiro, Primogênito de Jethbaal.
Badezir, soberano de Tiro, cidade-estado da Fenícia, reinou no primeiro milênio antes de nossa era – cerca de 800 a.C. -, e pouco dele sabemos. Os indícios encontrados, entretanto, lançam esse intrépido líder à glória de ter empreendido uma das mais fantásticas viagens transoceânicas de todos os tempos.
A pedra, para quem passa pelas proximidades – particularmente pelo Alto da Boa Vista -, mostra o rosto de um homem de costas para o mar, como se negasse o meio no qual seus compatriotas costumavam exercer sua maior habilidade.
Ou talvez o olhar monolítico da imagem sugira estender-se ansiosamente geográfico, buscando o distante hemisfério norte.
Enfim, o espectador recebe influências que provocam reflexões e não há como se sentir alheio à visão do imponente rosto, pétreo, um tanto desfigurado pela ação do tempo, com um quê fúnebre característico de saudade de pátrias remotas, ainda guardadas no coração.
E a melhor posição para observar o rosto do rei fenício é um lugar com um sugestivo nome: Açude da Solidão.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Milos Kràvantz
- ASIN: B08MCGYHY9
- Idioma: Português
- Tamanho: 1000 KB
- Nº de Páginas: 146
- Categoria: Ação e Aventura
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Badezir: O fenício, escrito por Milos Kràvantz. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.