Ayahuasca e os Jardins de Krishna

Esta obra trata de espiritualidade profunda e transcendentalismo, atingidos por meio de uma religiosidade na qual a Ayahuasca é tratada como sacramento. Ela apresenta breve histórico das principais religiões Brasileiras que aderiram ao uso do mesmo, demonstrando o ecletismo de toda manifestação religiosa que tenha influências desta tradição ancestral. Tal ecletismo é descrito como parte de outra expressão de religiosidade Ayahuasquista, a qual têm raízes em milenares tradições da Índia. Esta nova expressão contém em seus pilares conhecimentos e práticas de Nova Era e revela o espírito da Ayahuasca visto a partir de tal ângulo de visão transcendental. Este ângulo expõe a relação da sagrada bebida com o passatempo dos devas (semideuses), asuras (demônios) e da Suprema Pessoa (expressando-se em Vishnu e Shiva), do qual aflora o Néctar da Imortalidade e sua divindade Amrita Devi. O Néctar é, então, apresentado como um aspecto da Ayahuasca que pode ser alcançado pela prática deste sacramento, dentro do contexto religioso que se expõe. Alcançá-lo significa atingir à meta do processo do mesmo contexto, a qual é o serviço de amor a Deus (Shri Krishna e/ou Shiva) em manasi-seva (consciência contínua ao servi-Lo) , expressando bem-aventurança eterna (sat-cit-ananda) na vida do devoto.