AUARAM: O POVO DO SOL

Há cerca de 10 mil anos a Amazônia era a região com a maior incidência de energia etérea do planeta. Naquele tempo, a humanidade dava os primeiros passos rumo a uma mente mais aprimorada. E isso se devia ao auxílio dos Urihiriwe, os seres elementais, que inspiravam as mentes mais dispostas e os corações mais puros. E ao longo desse processo, numa das partes mais fechadas da mata, havia o majestoso lago Iapuã, que servia como um portal entre o mundo dos homens, Aupabauá (o Plano Físico), e o mundo dos espíritos, Aupabariwe (o Plano Etéreo). Por meio do lago, as sete tribos mais desenvolvidas da região receberam um chamado dos Hekurawethari, os Elementais Superiores, dizendo-lhes que todos ali estavam destinados à grandiosa tarefa de construir uma civilização que prezasse pelo equilíbrio da vida entre os Planos. Este reino poderoso e avançado, entranhado na Amazônia, foi nomeado de Auaram, que significa Povo do Sol. E para firmar o elo entre ambos os mundos, os Elementais Superiores elegeram homens e mulheres dignos para conduzir essa missão. Por fim, Auaram foi abençoada com a chegada de quatro crianças de olhos jamais vistos e portadoras de dons especiais, que foram chamados de Amanajé, os Mensageiros. Esses quatro prometidos se tornariam os canalizadores dos elementos da natureza no mundo dos homens e os únicos capazes de fazer intermédio entre os dois Planos. No decorrer das eras, a civilização oculta pela floresta seguiu próspera, sendo seu comando passado para o primogênito, conforme pregava a tradição. Até que na 7ª geração, algo sem precedentes aconteceu: o nascimento dos gêmeos Ravi e Rakesh. Dali em diante uma sucessão de eventos catastróficos eclodiu, somando-se à libertação de poderosas entidades malignas capazes de desvirtuar a vontade dos Elementais Superiores e colocar em risco o equilíbrio de todas as formas de vida na Terra. Somente os Amanajé, com a colaboração de seus Elementais Guardiões, seriam capazes de evitar uma era de calamidades. Mas será que eles vão conseguir…?