Atemporal é tudo aquilo que não se situa no tempo, aquilo que, propositalmente, fecha-se em si mesmo, basta-se por si só, fugindo a toda convenção de tempo e espaço.
Os dias e as noites, o passado e o futuro, o sol e a chuva, o agora e o depois, o sim e o não, a certeza e a incerteza, o claro e o escuro, o amor e o ódio… tudo isso, cada simples elemento de nossa vida, é atemporal. Porque não se relaciona com os ponteiros dos relógios. Porque não se limita a um determinado momento em sua existência. Mas, sobretudo, porque acontece – e vira pó – de novo e de novo e de novo inúmeras vezes no curto período de uma vida.
A própria vida, de tão cheia de surpresas, é atemporal: o que existe hoje corre o risco de não existir amanhã, a verdade que se nos apresenta nas primeiras horas do dia pode configurar-se numa mentira antes da chegada das estrelas, o interesse que nos é despertado no presente não está livre de transformar-se em enfado num futuro não tão distante.
Quem observa o mundo à sua volta reconhece o valor da efemeridade de cada instante. Situações, sensações e conceitos que vêm e vão num piscar de olhos, deixando profundas marcas no espírito de cada um, transformando o modo de ver e pensar.
É nessa atemporalidade, nessa inconstância quase fugidia, onde reside a intensidade de cada momento, onde encontramos o verdadeiro sentido de quem nos diz para viver com total entrega e desprendimento cada átimo de nossa vida. É exatamente nesse ponto abstrato e intocável que se configuram todas as situações, os cenários e os personagens que aqui encontramos: o aniversariante solitário, a sublime força do amor, a singularidade do que ainda há por vir, a nobreza comum aos puros de coração, as peripécias do destino, os fantasmas da vida, os ladrões de minuto, os medos de que não conseguimos fugir, as tragédias que não conseguimos evitar, a loucura que nos encontra todos os dias, o bem querer de um amigo disfarçado no sopro do vento, a triste solidão de alguém jamais notado, a magia de um último luar, a eternidade de um momento singular, a simplicidade, a culpa, o acaso, a comicidade, o conformismo, o amor, a rendição, a paixão…
Cada simples ato que se imprime no cenário de um passado, que se combina com o ontem, o hoje, o amanhã e o para sempre, numa eterna e complexa rede de sentimentos; é único. E cada história que se conta foge à necessidade de encontrar-se assentada sobre datas, nomes, razão ou realidade. Assim, na rapidez de um pensamento, o que se apresenta diante de seus olhos pode tanto se perder no passado quando trilhar um caminho para a fascinante incógnita do futuro. Porque, independentemente do que aconteça, a vida continuará seu ciclo de dores e amores. E a eternidade, em toda sua pompa, poderá ser resumida na singeleza de um fim de semana…
Os dias e as noites, o passado e o futuro, o sol e a chuva, o agora e o depois, o sim e o não, a certeza e a incerteza, o claro e o escuro, o amor e o ódio… tudo isso, cada simples elemento de nossa vida, é atemporal. Porque não se relaciona com os ponteiros dos relógios. Porque não se limita a um determinado momento em sua existência. Mas, sobretudo, porque acontece – e vira pó – de novo e de novo e de novo inúmeras vezes no curto período de uma vida.
A própria vida, de tão cheia de surpresas, é atemporal: o que existe hoje corre o risco de não existir amanhã, a verdade que se nos apresenta nas primeiras horas do dia pode configurar-se numa mentira antes da chegada das estrelas, o interesse que nos é despertado no presente não está livre de transformar-se em enfado num futuro não tão distante.
Quem observa o mundo à sua volta reconhece o valor da efemeridade de cada instante. Situações, sensações e conceitos que vêm e vão num piscar de olhos, deixando profundas marcas no espírito de cada um, transformando o modo de ver e pensar.
É nessa atemporalidade, nessa inconstância quase fugidia, onde reside a intensidade de cada momento, onde encontramos o verdadeiro sentido de quem nos diz para viver com total entrega e desprendimento cada átimo de nossa vida. É exatamente nesse ponto abstrato e intocável que se configuram todas as situações, os cenários e os personagens que aqui encontramos: o aniversariante solitário, a sublime força do amor, a singularidade do que ainda há por vir, a nobreza comum aos puros de coração, as peripécias do destino, os fantasmas da vida, os ladrões de minuto, os medos de que não conseguimos fugir, as tragédias que não conseguimos evitar, a loucura que nos encontra todos os dias, o bem querer de um amigo disfarçado no sopro do vento, a triste solidão de alguém jamais notado, a magia de um último luar, a eternidade de um momento singular, a simplicidade, a culpa, o acaso, a comicidade, o conformismo, o amor, a rendição, a paixão…
Cada simples ato que se imprime no cenário de um passado, que se combina com o ontem, o hoje, o amanhã e o para sempre, numa eterna e complexa rede de sentimentos; é único. E cada história que se conta foge à necessidade de encontrar-se assentada sobre datas, nomes, razão ou realidade. Assim, na rapidez de um pensamento, o que se apresenta diante de seus olhos pode tanto se perder no passado quando trilhar um caminho para a fascinante incógnita do futuro. Porque, independentemente do que aconteça, a vida continuará seu ciclo de dores e amores. E a eternidade, em toda sua pompa, poderá ser resumida na singeleza de um fim de semana…
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Diego Vital
- ASIN: B07WS4JL5N
- Editora: Diego Vital / Univali
- Idioma: Português
- Tamanho: 347 KB
- Nº de Páginas: 171
- Categoria: Contos
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Atemporal: Histórias para um fim de semana, escrito por Diego Vital. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.