As três meninas

O ano era 1957, quando começa a amizade entre três menininhas da mesma idade, sete anos para ser mais preciso, num rígido e conceituado colégio de freiras.
Maria Teresa, a ruivinha de olhos azuis, era a Teca. Jô era o apelido de Maria José, uma moreninha de olhos cor de mel. Elizabeth, essa última sem Maria no nome, era a Beta, loirinha e, também, de olhos azuis.
Então… aqui não se trata de uma história de amor, mas sim, de três histórias de amor ao mesmo tempo, entremeadas de alguns casos de desamor.
As três meninas amaram muito em suas vidas e, também, sofreram, cada uma, seus próprios dramas familiares. Diferentes entre si, mas dramas na sua essência.
Nesse contexto, não existe a questão de meu drama é pior ou maior que o dela. Drama é drama e ponto. Cada ser que viva o seu, pois, assim como não é possível viver a felicidade de outra pessoa, também não dá para viver seu drama.
Ao mesmo tempo em que é retratada a vida de cada uma delas, em sua individualidade, também é mostrada a interação que existia entre elas, como amigas.
O interessante na vida em grupo, é como se dá o compartilhamento dos sentimentos: as alegrias sempre na totalidade, e somente parte das tristezas, pois essas, geralmente, carregam cicatrizes que pertencem à intimidade do próprio ser, enquanto indivíduo.
Ninguém poderia imaginar como seria o futuro dessa amizade que começara tão cedo. Somente o tempo responderia a essa indagação.
Tal qual em meus outros romances, os personagens desse enredo são seres humanos comuns, como eu e você.
Na simplicidade dessas histórias, porém, atrativas, entrelaçadas e diferentes, espero que você embarque e goste da viagem.