Artes de Portugal: Antologia (1814–1920)
Por Nuno Rosmaninho A partir do século XIX, desenvolveu-se na Europa uma busca obsessiva das identidades artísticas nacionais. Em Portugal, essa procura foi marcada pela incerteza e pelo desconhecimento histórico até 1840. Mas a década das Viagens na Minha Terra, da criação do conceito de estilo manuelino e do reconhecimento da pintura de costumes introduziu uma nota de esperança. As expectativas de encontrar e recriar uma maneira portuguesa ganharam um forte impulso na transição para o século XX, quando se assistiu ao triunfo de valores colectivos associados à ruralidade e à caracterologia.
O título Artes de Portugal sintetiza a mudança de perspectiva encetada pelo Romantismo e que constitui o factor distintivo das buscas identitárias. Nos séculos XVI, XVII e XVIII estava em causa saber se as artes prosperavam em Portugal, isto é, se havia arte em Portugal. A partir do século XIX, a dúvida que dilacera as consciências patrióticas é a existência ou não de artes de Portugal, isto é, próprias e originais. O leitor poderá ver na epígrafe uma paráfrase da obra Les Arts en Portugal, publicada pelo conde Raczynski em 1846. É uma alusão feliz. O ilustre diplomata polaco ao serviço da Prússia sentia-se num labirinto, ao qual pretendia reagir com método e bom senso.
A presente compilação pretende refazer o fio de uma questão dispersiva e confusa. Colige uma centena e meia de textos acerca da identidade artística portuguesa produzidos entre 1814 e 1920 por 76 autores, entre os quais se contam Joaquim Machado de Castro, José da Cunha Taborda, Alexandre Herculano, Francisco Adolfo Varnhagen, Almeida Garrett, Auguste Roquemont, Atanazy Raczynski, J. C. Robinson, Marquês de Sousa Holstein, Luciano Cordeiro, Manuel Maria Bordalo Pinheiro, Antero de Quental, Ramalho Ortigão, Augusto Filipe Simões, Joaquim de Vasconcelos, Sousa Viterbo, Alberto de Oliveira, Eça de Queirós, Manuel de Macedo, Gabriel Pereira, José de Figueiredo, Coelho de Carvalho, Eduardo Nunes Colares e Vergílio Correia. Cada texto está provido de uma introdução e palavras-chave. Contém 176 ilustrações.
O título Artes de Portugal sintetiza a mudança de perspectiva encetada pelo Romantismo e que constitui o factor distintivo das buscas identitárias. Nos séculos XVI, XVII e XVIII estava em causa saber se as artes prosperavam em Portugal, isto é, se havia arte em Portugal. A partir do século XIX, a dúvida que dilacera as consciências patrióticas é a existência ou não de artes de Portugal, isto é, próprias e originais. O leitor poderá ver na epígrafe uma paráfrase da obra Les Arts en Portugal, publicada pelo conde Raczynski em 1846. É uma alusão feliz. O ilustre diplomata polaco ao serviço da Prússia sentia-se num labirinto, ao qual pretendia reagir com método e bom senso.
A presente compilação pretende refazer o fio de uma questão dispersiva e confusa. Colige uma centena e meia de textos acerca da identidade artística portuguesa produzidos entre 1814 e 1920 por 76 autores, entre os quais se contam Joaquim Machado de Castro, José da Cunha Taborda, Alexandre Herculano, Francisco Adolfo Varnhagen, Almeida Garrett, Auguste Roquemont, Atanazy Raczynski, J. C. Robinson, Marquês de Sousa Holstein, Luciano Cordeiro, Manuel Maria Bordalo Pinheiro, Antero de Quental, Ramalho Ortigão, Augusto Filipe Simões, Joaquim de Vasconcelos, Sousa Viterbo, Alberto de Oliveira, Eça de Queirós, Manuel de Macedo, Gabriel Pereira, José de Figueiredo, Coelho de Carvalho, Eduardo Nunes Colares e Vergílio Correia. Cada texto está provido de uma introdução e palavras-chave. Contém 176 ilustrações.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Nuno Rosmaninho
- ASIN: B01AYEQJ9W
- Idioma: Português
- Tamanho: 22913 KB
- Nº de Páginas: 1051
- Categoria: Arte, Cinema e Fotografia
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Artes de Portugal: Antologia (1814–1920), escrito por Nuno Rosmaninho. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.