Aqueles dias tão estranhos

Um assunto delicado que precisa ser conversado com as crianças

Este é um livro diferente das histórias contemporâneas que os pais e escolas estão acostumados a indicar para seus filhos e alunos. Ele trata de um assunto delicado e muito difícil de ser abordado: pedofilia e abuso infantil.

Abusos infantis são o maior perigo à infância

Segundo reportagem veiculada pela EBC em 18 maio de 2016,

“Mais de 17,5 mil crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violência sexual no Brasil em 2015, quase 50 por dia durante um ano inteiro. Os números são relativos às denúncias feitas ao Disque-Denúncia Nacional, Disque 100, e foram divulgados hoje (18), Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

As denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes no Disque 100 foram apenas uma parcela das 80.437 registradas em 2015 contra essas faixas etárias. Negligência e violência psicológica são outras violações registradas. As meninas são as maiores vítimas, com 54% dos casos denunciados. A faixa etária mais atingida é a de 4 a 11 anos, com 40%. Meninas e meninos negros/pardos somam 57,5% dos atingidos.”

E como falar sobre isso sem chocar as crianças?

Através de uma história de amizade e companheirismo enrtre duas garotas de 11 anos, situada na década de 70, sem que qualquer violência em si seja relatada, mas com o gancho correto para que os pais e educadores discutam o assunto como acharem melhor, na linguagem que a família ou comunidade conhece e no ambiente seguro da casa ou da sala de aula.

Sobre a autora

Alê Barello é educadora, psicanalista e escritora. Sua vasta experiência com crianças e adolescentes permite que um tema pesado seja transformado em uma história instigante e divertida, que dá apoio ao papel de pais e professores na discussão de um contexto importante para a segurança de nossas crianças.