Algo no Jeito como ela se Move

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Com certeza, você já cruzou com Sky, Ric, Manches, Ed e Amy. Eles dividem a mesa de bar com você,
pedem o mesmo drink e dançam a mesma música. Sofrem com as incertezas dos relacionamentos e, assim como você, só querem ser felizes.
Mas, o que acontece quando tudo foge aos planos?
Tudo fica melhor.
Em “Algo no jeito como ela se move”, Paulo F. apresenta a noite e seus personagens, sempre com os
refletores em cima dos dilemas, inseguranças e vontades. E mostra que achar alguém com um All
Star que combine com o seu pode ser mais fácil do que você imagina.

Cib Tanaka

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Algo no jeito como ela se move é de escrita ágil e direta. Romance urbano, o bar é o espaço possível, circular, claustrofóbico: “a primeira coisa que Ed e Ric vêem quando entram no Rock Club naquela noite é apenas uma massa escura e difusa de fumaça “.

Rock Club é a aurora do primeiro tombo, do tempo que desce sem freio. As pessoas são imaturas, girinos que nascem no meio-fio da cidade. O horizonte é maior, mas ninguém o vê. Eis a tensão da literatura de Paulo F.

“Um dia ainda encontro uma garota com um All Star que combine com o meu.”

Andrea Del fuego