acaba em romã: contos e microcontos
Por teo lopes de andrade Original, instigante, curioso, provocativo, insólito.
São alguns adjetivos que definem o primeiro livro de Téo Lopes de Andrade. Também assoma a certeza de que é muito rica de sentidos e inovadora na forma a literatura que ele elabora em fragmentos de ficção – cuja dimensão física varia de duas linhas a algumas páginas; cujos gêneros oscilam do microconto à novela.
O leitor se surpreende, mas não arrepia caminho, não abandona a leitura. Ao contrário: é seduzido e impulsionado a ir mais fundo, a seguir adiante, em busca de mais palavras e não apenas de mais informação. Pois o discurso de Téo é por excelência feito de poesia, e o conteúdo de suas estórias poderia até ser pretexto. O trecho que se segue é um expressivo exemplo da prosa poética de Téo: “Minha menina Olaia acaba de pegar notícia fresca do menino Bajugrola, a saber: que tinha duas árvores engasgadas com cigarras, que o riachinho estava espreguiçando pouca água, que um casulo acabara de encadernar uma borboleta e que o horizonte estava emagrecendo as tardes sem o consentimento delas”.
Téo Lopes de Andrade desfia o tecido textual para fora, à maneira de Guimarães Rosa, criando imagens extraordinárias, metáforas impressionistas e impressionantes, combinações inusitadas de palavras, harmonia de sons e subversão de sentidos que oxigenam o texto, o recarregam de vida, o salvam do rol dos que estão fadados à morte pelo desinteresse do leitor, pois esgotados na retomada de modelos já superados.
Téo Lopes de Andrade persegue o mistério da existência. Fala da vida com a consciência do mortal, do perecível, do efêmero. Dentro deste contexto, a beleza exibe sentido em si mesma. E por isso o beija-flor, breve e belo, povoa a maioria dos seus contos.
São alguns adjetivos que definem o primeiro livro de Téo Lopes de Andrade. Também assoma a certeza de que é muito rica de sentidos e inovadora na forma a literatura que ele elabora em fragmentos de ficção – cuja dimensão física varia de duas linhas a algumas páginas; cujos gêneros oscilam do microconto à novela.
O leitor se surpreende, mas não arrepia caminho, não abandona a leitura. Ao contrário: é seduzido e impulsionado a ir mais fundo, a seguir adiante, em busca de mais palavras e não apenas de mais informação. Pois o discurso de Téo é por excelência feito de poesia, e o conteúdo de suas estórias poderia até ser pretexto. O trecho que se segue é um expressivo exemplo da prosa poética de Téo: “Minha menina Olaia acaba de pegar notícia fresca do menino Bajugrola, a saber: que tinha duas árvores engasgadas com cigarras, que o riachinho estava espreguiçando pouca água, que um casulo acabara de encadernar uma borboleta e que o horizonte estava emagrecendo as tardes sem o consentimento delas”.
Téo Lopes de Andrade desfia o tecido textual para fora, à maneira de Guimarães Rosa, criando imagens extraordinárias, metáforas impressionistas e impressionantes, combinações inusitadas de palavras, harmonia de sons e subversão de sentidos que oxigenam o texto, o recarregam de vida, o salvam do rol dos que estão fadados à morte pelo desinteresse do leitor, pois esgotados na retomada de modelos já superados.
Téo Lopes de Andrade persegue o mistério da existência. Fala da vida com a consciência do mortal, do perecível, do efêmero. Dentro deste contexto, a beleza exibe sentido em si mesma. E por isso o beija-flor, breve e belo, povoa a maioria dos seus contos.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): teo lopes de andrade
- ASIN: B0936M6K4N
- Idioma: Português
- Tamanho: 411 KB
- Nº de Páginas: 93
- Categoria: Literatura e Ficção
Amostra Grátis do Livro
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