Abusos e Erros do Concílio Vaticano II

Durante meses e meses, nas Missas celebradas, aos domingos, quando, por 47 anos e meio foi-me dado o munus de reger a Paróquia da Consolação, esforcei-me por expor, aos meus então paroquianos, as principais verdades contidas no Credo, que o perpassar dos séculos não conseguiu envelhecer.
Essas explicações, oferecidas ao grande e seleto auditório, que me dava a honra de vir me ouvir, eram o resultado de constantes consultas aos mais abalizados autores de teologia, assim como aos mais ilustres expoentes das ciências humanas. Era um trabalho penoso que muitas vezes prolongava-se pela noite adentro, roubando-me horas de sono e de merecido repouso.
Deus quis premiar a minha dedicação em bem servi-lo, não só jazendo com que essas minhas despretensiosas explicações fossem bem aceitas e absorvidas pelos meus ex-paroquianos, como também, a pedidos de muitos deles, pudessem perpetuar-se enfeixadas num livro com o nome de Nossa Fé. Para meu espanto e não menor admiração, a edição dessa obra, em poucos meses, foi inteiramente esgotada.
Revendo agora toda a matéria contida nesse livro, decorridos tantos anos, verifiquei que algumas delas deveriam permanecer tal como foram então explanadas, mas, que outras deveriam ceder o lugar às verdades que constituíram objeto de árduas controvérsias dentro da aula conciliar do Vaticano II, por parte dos Padres Conciliares, que, em número de 2400, nele tomaram parte.
Os esquemas, sobre os quais se concentrou o fogo das opiniões mais divergentes – algumas defendidas com compreensivo ardor – foram as seguintes: A Liturgia em geral e a Missa em particular; As Fontes da Revelação; A Igreja-instituição; a Função suprema do Papa e a colegialidade dos Bispos; A Virgem Maria; O Ecumenismo; O Celibato sacerdotal; O Comunismo.
O Concílio, que havia sido convocado pelo Papa João XXIII com a finalidade restrita de um aggiornamento na ação pastoral da Igreja, pretendeu algumas vezes, penetrar no intransponível Depósito da Fé com a veleidade de “reinterpretar” ou “redimensionar” as verdades nele contidas.
Elementos, que se apresentam como corifeus da “Nova Teologia” – vangloriando-se do mais profundo desprezo que votam à Escolástica e à Suma Teológica de Santo Tomás de Aquino – conseguiram infiltrar-se na ultrapoderosa Comissão Teológica do Concílio. Foram eles que, através de expressões deliberadamente ambíguas, pretenderam impor aos Padres Conciliares o que consideravam como sendo a quintessência de suas pesquisas exegéticas.
Na primeira parte deste livro, que versará sobre as verdades que mereceram a intervenção de vários Padres Conciliares, será analisada pormenorizadamente a ação nefasta desenvolvida por esses seguidores da “Nova Teologia”.

PRIMEIRA PARTE:
A abertura do Concílio Vaticano
As primeiras decepções
Como foi preparado o Concílio Vaticano
A Santa Liturgia
O primado de Pedro e a colegialidade
A beatíssima Virgem Maria
A Teologia da Libertação
O celibato sacerdotal
O Esquema XIII
SEGUNDA PARTE:
Credo
A necessidade de crer
A existência de Deus
A natureza de Deus
A Trindade
Objeções ingênuas aos erros e heresias da “Nova Teologia”
A criação
A criação e o racionalismo
A verdadeira índole do Gênesis
A vida
As objeções
A origem da vida
– Problema insolúvel para a ciência ateia
O aparecimento do homem
A origem do homem
A hipótese transformista
Tem realmente o homem uma alma imortal?
O problema do mal
Qual a fonte dos erros e vícios da humanidade?
Consequência do pecado original
O pecado original e sua transmissão
A plenitude de erros e fraquezas
O clamor das nações
A missão do povo judeu
Jesus Cristo é Deus
– Proclamam-no o seu nascimento e o mundo cristão
– Ele o afirma com ciência e veracidade O Cristo se imola para nos redimir
A ressurreição de Jesus Cristo
A Ascensão do Senhor
O Divino Espírito Santo

Características do eBook

Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:

Autor(a): Monsenhor Francisco Bastos
ASIN: B09TYHLZ2P
Idioma: Português
Tamanho: 1566 KB
Nº de Páginas: 214
Categoria: Literatura e Ficção

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