A vida imortal de Henrietta Lacks
Por Rebecca Skloot Seu nome de batismo era Loretta Pleasant, e ninguém sabe como se tornou Henrietta. Ela era descendente de escravos e nasceu em 1920, numa fazenda de tabaco no interior da Virgínia. Aos trinta anos, mãe de cinco filhos, Henrietta descobriu que tinha câncer. Em poucos meses, um pequeno tumor no colo do útero se espalhou por seu corpo.
No Hospital Johns Hopkins, onde se tratava e onde veio a falecer, em 1951, uma amostra do colo do útero de Henrietta havia sido extraída sem o seu conhecimento, e fornecida à equipe de George Gey, chefe de pesquisa de cultura de tecidos naquela instituição. Gey demonstrou que as células cancerígenas desse tecido possuíam uma característica até então inédita: mesmo fora do corpo de Henrietta, multiplicavam-se num curto intervalo, tornando-se virtualmente imortais num meio de cultura adequado. Por causa disso, as células HeLa, batizadas com as iniciais da involuntária doadora, logo começaram a ser utilizadas nas mais variadas pesquisas.
O surgimento de uma bilionária indústria de medicamentos sintéticos e as fabulosas cifras atualmente envolvidas em pesquisa genética devem-se em grande medida à comercialização das células de Henrietta. A vacina contra a poliomielite e contra o vírus HPV, vários medicamentos para o tratamento de câncer, de aids e do mal de Parkinson, por exemplo, foram obtidos com a linhagem HeLa. Apesar disso, os responsáveis jamais deram informações adequadas à família da doadora e tampouco ofereceram qualquer compensação pela utilização das células. Rebecca Skloot tenta reverter esse quadro, compondo um comovente relato da vida e da morte da mulher negra e humilde que mudou a história da medicina.
No Hospital Johns Hopkins, onde se tratava e onde veio a falecer, em 1951, uma amostra do colo do útero de Henrietta havia sido extraída sem o seu conhecimento, e fornecida à equipe de George Gey, chefe de pesquisa de cultura de tecidos naquela instituição. Gey demonstrou que as células cancerígenas desse tecido possuíam uma característica até então inédita: mesmo fora do corpo de Henrietta, multiplicavam-se num curto intervalo, tornando-se virtualmente imortais num meio de cultura adequado. Por causa disso, as células HeLa, batizadas com as iniciais da involuntária doadora, logo começaram a ser utilizadas nas mais variadas pesquisas.
O surgimento de uma bilionária indústria de medicamentos sintéticos e as fabulosas cifras atualmente envolvidas em pesquisa genética devem-se em grande medida à comercialização das células de Henrietta. A vacina contra a poliomielite e contra o vírus HPV, vários medicamentos para o tratamento de câncer, de aids e do mal de Parkinson, por exemplo, foram obtidos com a linhagem HeLa. Apesar disso, os responsáveis jamais deram informações adequadas à família da doadora e tampouco ofereceram qualquer compensação pela utilização das células. Rebecca Skloot tenta reverter esse quadro, compondo um comovente relato da vida e da morte da mulher negra e humilde que mudou a história da medicina.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Rebecca Skloot
- ISBN-10: 8535918159
- ISBN-13: 978-8535918151
- ASIN: B009WW4UV2
- Editora: Companhia das Letras
- Idioma: Português
- Tamanho: 1312 KB
- Nº de Páginas: 372
- Categoria: Biografias e Histórias Reais
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro A vida imortal de Henrietta Lacks, escrito por Rebecca Skloot. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.