A VIDA E O INFINITO

O
que nós podemos inicialmente assinalar com relação aos múltiplos problemas que abrangem a significação do conhecimento, é que existem diversos modelos explicativos referentes a ele.

A experiência humana seria a origem do conhecimento?
Segundo as correntes de pensamento empirista e racionalista, o conhecimento seria oriundo da própria experiência humana, ou seja, originado pelo uso da razão.

Não existiria um conhecimento advindo do espírito humano. Por outro lado, o ceticismo afirma que não podemos conhecer nada com absoluta certeza, em razão de inexistir um critério seguro da verdade.

Nossos leitores poderão se perguntar por que motivo nós estamos tecendo estes comentários na apresentação deste novo trabalho.

A resposta é que o conhecimento humano vem se ampliando gradativamente ao longo de todo o nosso processo evolutivo.

Muitos questionamentos realizados pelos antigos habitantes deste planeta só estão sendo respondidos agora, ou seja, o conhecimento que eles não possuíam, nós agora temos. Com relação às questões astronômicas  
ainda estamos “engatinhando” em termos de conhecimento.

Os fatos que ainda temos de penetrar nos deixam deslumbrados por não terem sido cogitados no passado.

Um ponto é inquestionável: na medida em que penetramos mais a fundo nos “mistérios da criação”, mais e mais questionamentos vão surgindo. Para cada resposta que conquistamos dezenas ou centenas de perguntas surgem exigindo mais pesquisas, e até mesmo, novas formas de interpretação daquilo que acreditávamos que já conhecíamos muito bem.

A nossa Ciência, em geral, é um bloco de conhecimentos que sofrem um constante processo de reinterpretação e de atualização.

Objetivando dividir com os nossos leitores uma série de questões referentes à existência de vida inteligente no Cosmos, decidimos escrever este novo livro.

Como sempre, advertimos que analisamos as matérias apresentadas sob o ponto de vista espírita, mas não pretendemos “converter” ninguém para este credo. Nós nos dirigimos aos espíritas e aos que apreciam os temas que abordamos.

Quem julgar que possui mais respostas, ou respostas mais coerentes do que aquelas que apresentamos aqui, podem, muito bem, colocar no papel as suas ideias, disponibilizando-as para os leitores ávidos destes temas.
Desejamos difundir o conhecimento espírita e todos os assuntos que ele abrange.

É bem provável que a busca pelo entendimento do que existe além do firmamento tenha tido seu início nos tempos pré-históricos, quando os seres humanos contemplavam o céu.

As estrelas cadentes deveriam mexer bastante com a imaginação dos paleantropídeos.

E embora eles nem tivessem consciência do que era a Terra, o espaço era algo místico, a terra de seus deuses talvez… Todavia era algo que já despertava a atenção e o interesse dos antigos habitantes deste planeta.

Desenhos e pinturas feitos no interior de cavernas retratavam fatos que não podemos atribui à imaginação dos homens pré-históricos: naves; seres utilizando trajes semelhantes aos de astronautas; seres que possuíam um único olho; etc.

Alguma coisa incomum deve ter acontecido naquele passado remoto para produzir essas representações gráficas por parte de seres humanos que nem sabiam escrever…