Romance publicado em 1996, faz um retrato poético e crítico da realidade de Moçambique. A história, narrada por um defunto, combina elementos fantásticos – ligados à cultura tradicional do país – a uma trama policial.
Depois da Independência de Portugal, em 1975, Moçambique enfrentou quase duas décadas de conflitos. O período foi marcado pela oposição entre os antigos guerrilheiros anticolonialistas da Frelimo (que tomaram o poder e tentaram implantar o socialismo no país) e o grupo de orientação conservadora Renamo (alinhado a Rodésia e África do Sul). A história de A varanda do frangipani se passa vinte anos após a Independência, depois dos acordos de paz de 1992.
O romance é narrado pelo carpinteiro Ermelindo Mucanga, que morreu às vésperas da Independência, quando trabalhava nas obras de restauro da Fortaleza de S. Nicolau, onde funciona um asilo para velhos. Ele é um “xipoco”, um fantasma que vive numa cova sob a árvore de frangipani na varanda da fortaleza colonial.
As autoridades do país querem transformar Mucanga em herói nacional, mas ele pretende, ao contrário, morrer definitivamente. Para tanto, precisa “remorrer”. Então, seguindo conselho de seu pangolim (uma espécie de tamanduá africano), encarna no inspetor de polícia Izidine Naíta, que está a caminho da Fortaleza para investigar a morte do diretor.
Mais de vinte anos depois da independência de Moçambique, quando a guerra civil já arrefeceu, a Fortaleza é um lugar em que convergem heranças, memórias e contradições de um país novo e ao mesmo tempo profundamente ligado às tradições e aos mitos ancestrais. Da sua varanda se pode enxergar o horizonte. O romance de Mia Couto esboça, assim, uma saída utópica para um país em reconstrução.
Depois da Independência de Portugal, em 1975, Moçambique enfrentou quase duas décadas de conflitos. O período foi marcado pela oposição entre os antigos guerrilheiros anticolonialistas da Frelimo (que tomaram o poder e tentaram implantar o socialismo no país) e o grupo de orientação conservadora Renamo (alinhado a Rodésia e África do Sul). A história de A varanda do frangipani se passa vinte anos após a Independência, depois dos acordos de paz de 1992.
O romance é narrado pelo carpinteiro Ermelindo Mucanga, que morreu às vésperas da Independência, quando trabalhava nas obras de restauro da Fortaleza de S. Nicolau, onde funciona um asilo para velhos. Ele é um “xipoco”, um fantasma que vive numa cova sob a árvore de frangipani na varanda da fortaleza colonial.
As autoridades do país querem transformar Mucanga em herói nacional, mas ele pretende, ao contrário, morrer definitivamente. Para tanto, precisa “remorrer”. Então, seguindo conselho de seu pangolim (uma espécie de tamanduá africano), encarna no inspetor de polícia Izidine Naíta, que está a caminho da Fortaleza para investigar a morte do diretor.
Mais de vinte anos depois da independência de Moçambique, quando a guerra civil já arrefeceu, a Fortaleza é um lugar em que convergem heranças, memórias e contradições de um país novo e ao mesmo tempo profundamente ligado às tradições e aos mitos ancestrais. Da sua varanda se pode enxergar o horizonte. O romance de Mia Couto esboça, assim, uma saída utópica para um país em reconstrução.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Mia Couto
- ISBN-10: 8535927549
- ISBN-13: 978-8535927542
- ASIN: B009WWDM8E
- Editora: Companhia das Letras
- Idioma: Português
- Tamanho: 2306 KB
- Nº de Páginas: 119
- Categoria: Literatura e Ficção
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro A varanda do frangipani, escrito por Mia Couto. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.