Eis aqui um diário onde a catarse de uma loucura afável e revigorante se mistifica.
Eis aqui um livro que desnuda a embriaguez de uma garota solitária, que se evola nas infâ
mias que saboreia a pratos cheios. O manicômio é uma certeza. O manicômio é uma
assolação dessa mente que não sabe calar, dessa figura repugnante, áspera e ainda assim,
linda, não em aparência, pois nisso és feia, mas em máculas, em contradições, em qualquer
absurdo que lhe caiba.
Não busque aqui nada agradável. Esse livro é um pária. Conta algo que só se
molda nos espíritos tortos, nos incongruentes, nos dissonantes. Não leia se busca entreter-
se com algo belo. Não leia se busca concordâncias ou sentido. Este livro se revela um
crime contra tudo à medida que se prolifera.
Catarina? Quem é, pois, Catarina? A solidão condensada, a ebriedade de
questionamentos, a personalidade que se reconhece obtusa, mas ainda assim, a garota que
quer ser amada, a garota que quer de alguma forma, ainda que abstrata, se ver emergida na
felicidade.
E teus pensamentos? De que valem? Nada, pois. Ela mesma nem se conhece. Apenas tenta
não perder-se numa coisa comum.
Assim, renego a todos. Catarina está nua agora perante esses olhos que a
vasculham buscando alguma certeza, alguma beleza e o que veem? O sinistro. O disperso.
O feio.
Convido-os e renego-os. Eis quem sou, quem és e o que somos.
Eis aqui um livro que desnuda a embriaguez de uma garota solitária, que se evola nas infâ
mias que saboreia a pratos cheios. O manicômio é uma certeza. O manicômio é uma
assolação dessa mente que não sabe calar, dessa figura repugnante, áspera e ainda assim,
linda, não em aparência, pois nisso és feia, mas em máculas, em contradições, em qualquer
absurdo que lhe caiba.
Não busque aqui nada agradável. Esse livro é um pária. Conta algo que só se
molda nos espíritos tortos, nos incongruentes, nos dissonantes. Não leia se busca entreter-
se com algo belo. Não leia se busca concordâncias ou sentido. Este livro se revela um
crime contra tudo à medida que se prolifera.
Catarina? Quem é, pois, Catarina? A solidão condensada, a ebriedade de
questionamentos, a personalidade que se reconhece obtusa, mas ainda assim, a garota que
quer ser amada, a garota que quer de alguma forma, ainda que abstrata, se ver emergida na
felicidade.
E teus pensamentos? De que valem? Nada, pois. Ela mesma nem se conhece. Apenas tenta
não perder-se numa coisa comum.
Assim, renego a todos. Catarina está nua agora perante esses olhos que a
vasculham buscando alguma certeza, alguma beleza e o que veem? O sinistro. O disperso.
O feio.
Convido-os e renego-os. Eis quem sou, quem és e o que somos.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): punke
- ASIN: B084P67QTT
- Idioma: Português
- Tamanho: 1442 KB
- Nº de Páginas: 81
- Categoria: Contos
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro A utopia de Catarina, escrito por punke. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.
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