A simbologia dos animais nas expressões idiomáticas americanas e brasileiras
Por Paula Christina Falcão Pastore Um símbolo é a imagem de um objeto ou de um ser vivo constituído para representar um conceito ou qualidade (TRESIDDER, 2005).
A simbologia dos animais é rica e variada, pois são considerados símbolos tradicionais e, devido a este fato, a representação desses animais vai além de seu lugar de origem, ou seja, com frequência culturas diferentes acabam muitas vezes escolhendo o mesmo objeto para simbolizar a mesma coisa. Quando há diferenças, o contexto cultural parece ser um fator importante. Sendo assim, nossa pesquisa revelou que, apesar de inicialmente considerarmos haver uma delimitação bem definida entre a simbologia dos animais nos Estados Unidos e no Brasil, essa simbologia pode, por vezes, ser a mesma, mesclar-se ou até mesmo apresentar influência de países outros, devido à tradicionalidade, ao redor do mundo, dos símbolos relacionados aos animais (LURKER, 2003). Logo, há, às vezes, uma tendência de os costumes de povos diferentes mesclarem-se e assim gerarem expressões híbridas, isto é, suas culturas se entrelaçam, resultando em novas expressões de manifestação popular.
A cultura Norte-Americana e consequentemente sua tradição folclórica e simbológica, apesar de reunir muito da tradição dos índios nativos americanos, assim como dos afro-americanos, representa, em grande parte, imigrantes de várias localidades, suas crenças, tradições e influências culturais outras.
O folclore do Brasil é igualmente variado e, para sua formação, colaboraram principalmente, além do índio, o português e o africano. Esses três povos constituíram, podemos dizer, as raízes de nossa cultura. Posteriormente, imigrantes de outros países deram sua contribuição ao nosso folclore, tornando-o mais complexo.
Muitas culturas concebem os animais como símbolos, em virtude de suas habilidades físicas e sensoriais. Os animais também são vistos como precursores ou criadores dos seres humanos, em especial nas culturas aqui consideradas; desse modo, podemos perceber que há uma estreita relação homem-animal ao observarmos a cultura de diversos povos.
No folclore das diferentes culturas, encontramos referência a um tempo em que pessoas e animais não se distinguiam, assumindo, assim, as formas uns dos outros. A relação homem-animal está presente na maioria das culturas (CHEVALIER & GHEERBRANT, 2007), seja simbolizando uma relação pacífica e harmoniosa ou de hostilidade e turbulência. Aos animais foi atribuído um vasto simbolismo moral, instintivo, da libido, do subconsciente e das emoções, por meio de metáforas, analogias ou intuições psíquicas.
Algumas expressões denotam características físicas, ações ou hábitos dos animais que motivaram sua escolha para compor as expressões idiomáticas (EIs). Essas expressões também fazem parte da análise que fizemos, pois, por vezes, são justamente essas características que acabaram por gerar a simbologia de muitos dos animais estudados.
Esta obra reflete, portanto, parte dos resultados de nossas pesquisas de mestrado (FALCÃO, 2002) e doutorado (PASTORE, 2010), realizadas na UNESP de São José do Rio Preto. Assim, expomos, primeiramente, EIs em inglês com correspondentes em português que revelam o mesmo nome de animal da expressão em inglês e, em segundo lugar, expressões em inglês americano com correspondentes em português que apontam animais diferentes da EI americana em sua composição. Em seguida, propomos, abaixo das EIs, que estão organizadas alfabeticamente pelo nome do animal em inglês, uma análise semântico-contrastiva relacionando a simbologia dos animais com as EIs estudadas, considerando o que representam nas culturas envolvidas.
Esperamos que esse estudo da simbologia dos animais nas expressões idiomáticas possa contribuir para as pesquisas fraseológicas, assim como auxiliar diversos perfis de consulentes que se interessam pelas EIs inseridas culturalmente nas línguas tratadas nesse livro, ou seja, o inglês americano e o português do Brasil.
A simbologia dos animais é rica e variada, pois são considerados símbolos tradicionais e, devido a este fato, a representação desses animais vai além de seu lugar de origem, ou seja, com frequência culturas diferentes acabam muitas vezes escolhendo o mesmo objeto para simbolizar a mesma coisa. Quando há diferenças, o contexto cultural parece ser um fator importante. Sendo assim, nossa pesquisa revelou que, apesar de inicialmente considerarmos haver uma delimitação bem definida entre a simbologia dos animais nos Estados Unidos e no Brasil, essa simbologia pode, por vezes, ser a mesma, mesclar-se ou até mesmo apresentar influência de países outros, devido à tradicionalidade, ao redor do mundo, dos símbolos relacionados aos animais (LURKER, 2003). Logo, há, às vezes, uma tendência de os costumes de povos diferentes mesclarem-se e assim gerarem expressões híbridas, isto é, suas culturas se entrelaçam, resultando em novas expressões de manifestação popular.
A cultura Norte-Americana e consequentemente sua tradição folclórica e simbológica, apesar de reunir muito da tradição dos índios nativos americanos, assim como dos afro-americanos, representa, em grande parte, imigrantes de várias localidades, suas crenças, tradições e influências culturais outras.
O folclore do Brasil é igualmente variado e, para sua formação, colaboraram principalmente, além do índio, o português e o africano. Esses três povos constituíram, podemos dizer, as raízes de nossa cultura. Posteriormente, imigrantes de outros países deram sua contribuição ao nosso folclore, tornando-o mais complexo.
Muitas culturas concebem os animais como símbolos, em virtude de suas habilidades físicas e sensoriais. Os animais também são vistos como precursores ou criadores dos seres humanos, em especial nas culturas aqui consideradas; desse modo, podemos perceber que há uma estreita relação homem-animal ao observarmos a cultura de diversos povos.
No folclore das diferentes culturas, encontramos referência a um tempo em que pessoas e animais não se distinguiam, assumindo, assim, as formas uns dos outros. A relação homem-animal está presente na maioria das culturas (CHEVALIER & GHEERBRANT, 2007), seja simbolizando uma relação pacífica e harmoniosa ou de hostilidade e turbulência. Aos animais foi atribuído um vasto simbolismo moral, instintivo, da libido, do subconsciente e das emoções, por meio de metáforas, analogias ou intuições psíquicas.
Algumas expressões denotam características físicas, ações ou hábitos dos animais que motivaram sua escolha para compor as expressões idiomáticas (EIs). Essas expressões também fazem parte da análise que fizemos, pois, por vezes, são justamente essas características que acabaram por gerar a simbologia de muitos dos animais estudados.
Esta obra reflete, portanto, parte dos resultados de nossas pesquisas de mestrado (FALCÃO, 2002) e doutorado (PASTORE, 2010), realizadas na UNESP de São José do Rio Preto. Assim, expomos, primeiramente, EIs em inglês com correspondentes em português que revelam o mesmo nome de animal da expressão em inglês e, em segundo lugar, expressões em inglês americano com correspondentes em português que apontam animais diferentes da EI americana em sua composição. Em seguida, propomos, abaixo das EIs, que estão organizadas alfabeticamente pelo nome do animal em inglês, uma análise semântico-contrastiva relacionando a simbologia dos animais com as EIs estudadas, considerando o que representam nas culturas envolvidas.
Esperamos que esse estudo da simbologia dos animais nas expressões idiomáticas possa contribuir para as pesquisas fraseológicas, assim como auxiliar diversos perfis de consulentes que se interessam pelas EIs inseridas culturalmente nas línguas tratadas nesse livro, ou seja, o inglês americano e o português do Brasil.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Paula Christina Falcão Pastore
- ISBN-10: 8584340637
- ISBN-13: 978-8584340637
- ASIN: B0772VCG11
- Editora: Pragmatha
- Idioma: Português
- Tamanho: 159 KB
- Nº de Páginas: 54
- Categoria: Língua, Linguística e Redação
Amostra Grátis do Livro
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