A representação do homem: sonhos
Por Leopoldo Pontes Acredito firmemente que um ator, e estou falando especificamente de homens, como eu, tem que ter o maior número de vivências possíveis, para representar seus papéis.
O mesmo ocorre com atrizes, mas este livro é sobre minha vivência pessoal em sonhos. Posso sonhar que tenho outra idade que não a atual, mais jovem ou mais velho. Apenas isso.
Sabemos de atores que, para representar um personagem, vão aos lugares onde esse personagem vive, convivem com pessoas como esse personagem convive, vivem o personagem vinte e quatro horas por dia. São os melhores. Só os que não representam sempre o mesmo tipo característico em todas suas apresentações, sejam elas teatrais, cinematográficas, ou de qualquer outro tipo.
Conseguem convencer pela atuação, independentemente de estarem mais gordos ou mais magros, mais musculosos ou menos atléticos. Mesmo quando fazem papéis biográficos.
Creio que os sonhos são muito importantes nesse processo. Não sou ator, mas escritor, e um escritor usa sua imaginação. No entanto, preciso da vivência.
Falo da importância de sonhos em que não temos controle, mas que conseguimos vivê-los, como se realidade fossem. Conseguimos sentir o sabor e o aroma do que comemos e do que bebemos, de um chocolate quente, de um sorvete de morango, de uma pizza de quatro queijos, do que está ao nosso redor, conseguimos ter a noção táctil de uma chuva que cai sobre nós, ou de um sol que nos aquece, que pisamos sobre uma poça.
Para alguns, as cores. Para outros, os sons.
Não valem os sonhos lúcidos. Esses não valem. Falo de sonhos reais. Quando descobrimos que estamos sonhando, mesmo que não consigamos ter controle sobre esses sonhos, já não valem mais para a minha proposta.
Acredito que, quem atua, deve viver seu personagem, não apenas representá-lo.
Muitos atores e atrizes famosos, representam todos os seus papéis, não importa se em filmes, séries, peças de teatro, novelas, etc., sempre do mesmo jeito. Inventam um personagem. E colocam esse mesmo personagem em todos os seus papéis.
Não vou dar exemplos, para não ferir os fãs, mas qualquer um pode observar esse fato. É bom para deixarmos de idolatrar pessoas que não fazem bom uso de sua arte.
Da mesma forma, para se escrever com honestidade, deve-se viver o que se escreve. Acreditar no que está escrevendo.
Aprendi a escrever com técnica, construindo emoções, para emocionar públicos de políticos e empresários. Posso garantir, no início é satisfatório, porque a gente se sente capaz de poder construir emoções.
Quando a gente amadurece, percebe que nada daquilo valeu a pena. Houve um desgaste de si mesmo. A gente mesmo entende que não se conhece, não reconhece as próprias emoções, e precisa de terapia pra poder aprender a se conhecer, a se emocionar, a entender nossos próprios sentimentos.
Escrever com honestidade faz parte desse entendimento dos próprios sonhos.
Das vivências que temos em nossos sonhos, podemos nos entender melhor, para atuar melhor em nossas vidas.
O mesmo ocorre com atrizes, mas este livro é sobre minha vivência pessoal em sonhos. Posso sonhar que tenho outra idade que não a atual, mais jovem ou mais velho. Apenas isso.
Sabemos de atores que, para representar um personagem, vão aos lugares onde esse personagem vive, convivem com pessoas como esse personagem convive, vivem o personagem vinte e quatro horas por dia. São os melhores. Só os que não representam sempre o mesmo tipo característico em todas suas apresentações, sejam elas teatrais, cinematográficas, ou de qualquer outro tipo.
Conseguem convencer pela atuação, independentemente de estarem mais gordos ou mais magros, mais musculosos ou menos atléticos. Mesmo quando fazem papéis biográficos.
Creio que os sonhos são muito importantes nesse processo. Não sou ator, mas escritor, e um escritor usa sua imaginação. No entanto, preciso da vivência.
Falo da importância de sonhos em que não temos controle, mas que conseguimos vivê-los, como se realidade fossem. Conseguimos sentir o sabor e o aroma do que comemos e do que bebemos, de um chocolate quente, de um sorvete de morango, de uma pizza de quatro queijos, do que está ao nosso redor, conseguimos ter a noção táctil de uma chuva que cai sobre nós, ou de um sol que nos aquece, que pisamos sobre uma poça.
Para alguns, as cores. Para outros, os sons.
Não valem os sonhos lúcidos. Esses não valem. Falo de sonhos reais. Quando descobrimos que estamos sonhando, mesmo que não consigamos ter controle sobre esses sonhos, já não valem mais para a minha proposta.
Acredito que, quem atua, deve viver seu personagem, não apenas representá-lo.
Muitos atores e atrizes famosos, representam todos os seus papéis, não importa se em filmes, séries, peças de teatro, novelas, etc., sempre do mesmo jeito. Inventam um personagem. E colocam esse mesmo personagem em todos os seus papéis.
Não vou dar exemplos, para não ferir os fãs, mas qualquer um pode observar esse fato. É bom para deixarmos de idolatrar pessoas que não fazem bom uso de sua arte.
Da mesma forma, para se escrever com honestidade, deve-se viver o que se escreve. Acreditar no que está escrevendo.
Aprendi a escrever com técnica, construindo emoções, para emocionar públicos de políticos e empresários. Posso garantir, no início é satisfatório, porque a gente se sente capaz de poder construir emoções.
Quando a gente amadurece, percebe que nada daquilo valeu a pena. Houve um desgaste de si mesmo. A gente mesmo entende que não se conhece, não reconhece as próprias emoções, e precisa de terapia pra poder aprender a se conhecer, a se emocionar, a entender nossos próprios sentimentos.
Escrever com honestidade faz parte desse entendimento dos próprios sonhos.
Das vivências que temos em nossos sonhos, podemos nos entender melhor, para atuar melhor em nossas vidas.
Características do eBook
- Autor(a): Leopoldo Pontes
- ASIN: B0C6W88VDP
- Idioma: Português
- Tamanho: 1507 KB
- Nº de Páginas: 39
- Categoria: Arte, Cinema e Fotografia
Amostra Grátis do Livro
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