A PORTA

A PORTA: Nos livros, no cinema, na música, na vida e na morte – e também na medicina, particularmente na fisiologia hepática – a metáfora da porta nos instiga e provoca mudanças e grandes surpresas.
Em todas as áreas da literatura e das artes a porta é utilizada como rito de passagem de um mundo para outro, símbolo de mudanças, de chegadas, surpresas e separações.
A passagem pela porta é, ao mesmo tempo, uma experiência que pode ser tanto física como imaginária, dependendo do nosso ponto de vista e/ou da nossa posição no ambiente (e na vida). É o espaço literal por onde podemos circular entre um modo de ver a “medicina” para outro modo de vê-la.
Assim, de forma provocativa e instigante, apresento este livro com este título enxuto e definitivo: “A Porta”, incitando o leitor a tocar na maçaneta da sua curiosidade – a que faz abrir e mover a porta das páginas por onde, com olhos de marceneiros, construímos a arquitetura exterior e interior humana.

Este ensaio, escrito como trabalho final para a cadeira de Literatura Comparada no curso de Letras (UFRGS) trata da leitura e comparação entre a medicina contemporânea (com métodos científicos) e a medicina alternativa (com métodos ancestrais), pontualmente, sobre pedras no fígado e na vesícula.