A novidade surge com odor de Literatura do mais alto nível possível nesse compêndio mais recente de Humberto Henriques. Trata-se de um livro de contos com apenas três peças. O autor depurou até o limite máximo a apresentação desse novo compêndio. Um dia cuja criação girou em torno de três meses de trabalho. Ao mesmo tempo em que escrevia A Pedra no Calcanhar, Henriques escreveu o romance Malcriada, um livro expressivo, de fôlego. De igual maneira, a criação do romance durou tempo semelhante ao processo criativo do livro de contos. Pensamos que são obras muito marcantes dentro da extensa produção desse autor incansável. Pois que, iniciados ambos os compêndios nos fins do ano de 2020, tempo em que a pandemia grassou de limite a limite do mundo, tiveram seu término em janeiro de 2021. Do ponto de vista da obra em si, seu valor como obras de Arte da mais pura qualidade, esses fatores parecem não representar grandes processos de entendimento, porém, quando se pensa que Henriques foi colhido no torvelinho da peste, mesmo sem ter sido contaminado por ela, a execução do todo caba sempre proferindo alguma distinção sobre o pensamento do contista. Sendo médico, ele não poderia ter sido poupado dos efeitos universais que esse tipo de evento tem sobre todo o comportamento e espírito dos homens.
O ano de 2020 foi amplo no sentido da criação do contista, romancista e poeta, Humberto Henriques. Mais de vinte volumes foram apresentados por ele durante esse ano. Pode ser que a exclusão do movimento em sociedade e a permanência em domicílio, do tipo lockdown, possa ter contribuído para a aceleração do processo de criação desse autor infindável. Entretanto, somente isso não diz muita coisa porque o volume dos livros escritos condiz com aquele dos anos anteriores, quando o romancista produzia em ritmo semelhante. Acrescentamos que estas são curiosidades históricas que demandam entendimento em vida de cada autor. Aparentemente banais, esses detalhes irão compor a resenha futura de mestres da Literatura Universal, como acontece com esse que agora apresentamos. São pequenos ajuntamentos de estilhaços de vida que acabarão por contemplar o retrato do escritor com aqueles dados que um dia poderiam se perder e nunca mais serem encontrados.
Os três contos mostrados aqui nesse livro, A Pedra no Calcanhar, traduzem a capacidade introspectiva da criação desse escritor memorável. Quando nos coube fazer a apresentação desse volume para que fosse inserido nas prateleiras da amazon.com/kindle, saberíamos de antemão que estaríamos a lidar com a introspecção comportamental dentro da Literatura, isso elevado ao seu grau mais alto de criação. Quando comparamos os três contos desse livro com os contos anteriores e já amplamente conhecidos, percebemos que aqui há um trabalho mais refinado de concentração de sentimentos e observações por parte das personagens. Nas entrelinhas e portanto nas aliterações sucessivas entre um momento anterior e aquele movimento seguinte dentro da narrativa, é preciso prestar bastante atenção para que não passe ao largo a ironia que o autor usa para deixar claro que a personalidade – ou individualidade – de cada personagem pode estar camuflada sob um arremedo enorme de disfarces, ousadias, inclemências, misericórdia, piedade, mordacidade, ironia e mais uma série de estratos humanos capazes de despertar alusões sub-reptícias a tudo aquilo que dentro do ser humano se revolve.
Estamos, portanto, diante de uma Literatura refinadíssima. Um livro de contos que poderia se equiparar aos grandes contistas desse universo fascinante que reúne a condensação e o ritmo inteligente de conclusão, tudo isso ajuntado à capacidade de prender o leitor e levá-lo a uma busca mais profunda do conhecimento das Artes Plásticas. A Pedra no Calcanhar não é apenas mais um livro. Trata-se de uma beleza de criação, capaz de ombrear-se com tudo aquilo que Henriques tem publicado ao longo de uma carreira literária invejável. E mesmo, não se pode furtar o
O ano de 2020 foi amplo no sentido da criação do contista, romancista e poeta, Humberto Henriques. Mais de vinte volumes foram apresentados por ele durante esse ano. Pode ser que a exclusão do movimento em sociedade e a permanência em domicílio, do tipo lockdown, possa ter contribuído para a aceleração do processo de criação desse autor infindável. Entretanto, somente isso não diz muita coisa porque o volume dos livros escritos condiz com aquele dos anos anteriores, quando o romancista produzia em ritmo semelhante. Acrescentamos que estas são curiosidades históricas que demandam entendimento em vida de cada autor. Aparentemente banais, esses detalhes irão compor a resenha futura de mestres da Literatura Universal, como acontece com esse que agora apresentamos. São pequenos ajuntamentos de estilhaços de vida que acabarão por contemplar o retrato do escritor com aqueles dados que um dia poderiam se perder e nunca mais serem encontrados.
Os três contos mostrados aqui nesse livro, A Pedra no Calcanhar, traduzem a capacidade introspectiva da criação desse escritor memorável. Quando nos coube fazer a apresentação desse volume para que fosse inserido nas prateleiras da amazon.com/kindle, saberíamos de antemão que estaríamos a lidar com a introspecção comportamental dentro da Literatura, isso elevado ao seu grau mais alto de criação. Quando comparamos os três contos desse livro com os contos anteriores e já amplamente conhecidos, percebemos que aqui há um trabalho mais refinado de concentração de sentimentos e observações por parte das personagens. Nas entrelinhas e portanto nas aliterações sucessivas entre um momento anterior e aquele movimento seguinte dentro da narrativa, é preciso prestar bastante atenção para que não passe ao largo a ironia que o autor usa para deixar claro que a personalidade – ou individualidade – de cada personagem pode estar camuflada sob um arremedo enorme de disfarces, ousadias, inclemências, misericórdia, piedade, mordacidade, ironia e mais uma série de estratos humanos capazes de despertar alusões sub-reptícias a tudo aquilo que dentro do ser humano se revolve.
Estamos, portanto, diante de uma Literatura refinadíssima. Um livro de contos que poderia se equiparar aos grandes contistas desse universo fascinante que reúne a condensação e o ritmo inteligente de conclusão, tudo isso ajuntado à capacidade de prender o leitor e levá-lo a uma busca mais profunda do conhecimento das Artes Plásticas. A Pedra no Calcanhar não é apenas mais um livro. Trata-se de uma beleza de criação, capaz de ombrear-se com tudo aquilo que Henriques tem publicado ao longo de uma carreira literária invejável. E mesmo, não se pode furtar o
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): José Humberto da Silva Henriques
- ASIN: B08SKNY5QF
- Idioma: Português
- Tamanho: 1292 KB
- Nº de Páginas: 145
- Categoria: Contos
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro A Pedra no Calcanhar, escrito por José Humberto da Silva Henriques. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.