A Oposição ao Império de Barnard: Ficção Científica (Crônicas de Barnard Livro 1)

Séculos no futuro, seguindo-se a história da conquista e colonização de um sistema planetário localizado em torno da estrela Barnard distante a seis anos-luz da Terra, ascende ao poder durante um período de desordem e barbárie um novo regime monárquico no final do século 25. Dinastias após, em meados do século 27, um imperador local, o impulsivo Scarpos Tândarus, decide então justificar a sua supremacia promovendo seu governo como a época de ouro do progresso investindo na modernização através de uma série de reformas. A mesma dinastia de tiranos também suspende por duzentos anos as relações diplomáticas com o restante da humanidade original do sistema solar.
Grupos rebeldes oposicionistas ao regime de Barnard insurgem diante do ritmo acentuado das reformas, desmandos e do prolongado isolamento político instaurado. As grandes obras promovidas pelo império são consideradas por estes como pretexto para a manutenção da tirania e da corrupção, sendo também perigosas e de alto custo, obrigando a população a se sacrificar para mantê-las indefinidamente. Entretanto, os mesmos grupos, sem ter acesso ao centro do poder, falham em suas investidas, sendo frequentemente presos e punidos com severidade.
Como contra-ataque os grupos extremistas tentam desta vez promover um audacioso sequestro envolvendo uma princesa, a charmosa Veronika Dracten, uma mulher carismática cujas intenções secretas preocupam até o próprio imperador e suas ambições pessoais, principalmente após ela se reencontrar com um antigo amigo protetor, Tairon Stropart, este um dedicado e solitário engenheiro especialista em bombas e procurado por traição ao governo.
Para piorar a situação, surge uma ameaça natural durante as festividades do império, impondo este evento inesperado a todos uma contagem regressiva de tempo, cobrando atitudes imediatas do imperador. Este, até então mais preocupado com suas mega obras colossais, é pego de surpresa perante a necessidade de tomar decisões enérgicas para se evitar um desastre de proporções cataclísmicas capaz de lançar toda uma civilização à idade da pedra. Entretanto, apesar de todos o poderes do regente, seus esforços seguem-se em vão um após o outro.
Diante da proximidade da tragédia, eis que a princesa recebe de presente do primeiro e influente conselheiro imperial, Dimas Metaixas, uma relíquia, considerado um símbolo de união e paz proveniente da Terra do passado, sendo composto por um colar de ouro sustentando um valoroso pingente através do qual, de acordo com uma lenda vinda dos ancestrais, se um pedido fosse feito com um coração puro e para o bem de todos, seus desejos seriam realizados.
Somente a estonteante princesa e seu fiel companheiro rebelde poderiam se arriscar e unir os nobres imperiais e a oposição ao império de Barnard para que juntos, rebeldes e império, deixem as contendas de lado e tentem salvaguardar o desenvolvimento de toda uma civilização em tempo hábil antes que o desafio da natureza levem todos à ruína total.