A Megera (In)domável

“Ela era uma megera e, diferente da de Shakespeare, essa não podia ser domada.”
“Ele era um jovem desastrado e eu, que sempre fui organizada, pela primeira vez, precisava de um desastre desses em minha vida.”
Lucas Freitas é um jovem nerd e viciado em videogame, e que, recentemente, adquiriu o gosto por livros de romances eróticos. O motivo? Precisa aperfeiçoar seu desempenho na cama, já que sua última namorada o chamou de “fraco”. As horas em que não está jogando, lendo ou sendo desastrado, está tentando garantir seu emprego na maior indústria de joias do Brasil como assistente de Maitê Arantes, ou como a apelida carinhosamente: Megera. Ele não a suporta, mas quem conseguiria, afinal? A mulher é mesmo uma megera!
Maitê Arantes é uma mulher de trinta e três anos, bem-sucedida e herdeira da indústria de joias da família Arantes. É muito perfeccionista, um tanto quanto fria ao demonstrar seus sentimentos, viciada em trabalho e um poço de arrogância. Mas, dentro de todas essas “qualidades”, ela tem um sonho: se tornar mãe. Porém, como fazer isso quando não quer relacionamentos? A resposta para essa pergunta chega em uma cestinha com um bebê embrulhado na frente da sua casa.
De repente, Maitê se vê com uma criança e, para adotá-la, precisará usar todos os recursos possíveis, nem que, para isso, tenha que fingir um casamento com o seu assistente estabanado só para conseguir um processo mais rápido.
Até que ponto duas pessoas podem continuar não se suportando dentro do mesmo teto?