INVENÇÕES ARTÍSTICAS E POLÍTICAS
Há não muito tempo, trocando ideias sobre minhas teorias a respeito da Nação Pampa, ao comentar a característica do povo gaúcho de aceitar o convívio com pessoas de qualquer nacionalidade, meu amigo Ramón Nieves, companheiro da Fundación Yayetopa, em Paso de los Libres, manifestando suas impressões de leituras com relação a esse tema, me fez presente da obra chamada “Los Gauchos Judíos”, de Alberto Gerchunoff (editora Agebe, Buenos Aires, 2009), contando de uma colônia judia na Argentina, numa localidade da província de Entre Rios. Fui atrás do mote e me encontrei com outra obra chamada “La invención del gaucho judio – Villa Clara y la construcción de la identidad argentina”, de Judith Noemi Freidenberg (Prometeo Libros, 2013), contestando a primeira obra que pretendia entender a participação de um grupo humano proveniente da Rússia no desenvolvimento das regiões entrerrianas que compreendem também Corrientes e Misiones. O gaúcho nunca foi xenófobo e, como nos ensinou o Dr. Horácio Júlio Rodriguez, no trecho que expus em “A Nação Pampa / La Nación Pampa”, sempre aceitou abrigar em sua sociedade pessoas de qualquer etnia sempre que aceitassem absorver os costumes gaúchos e viver segundo os seus princípios pampianos. Expressei, também, em meu livro “Cavalo de Ferro” ao comentar a estada da inglesinha May Frances na minha querência do Touro Passo:
A paisagem e a geografia constroem as pessoas de acordo com a resposta que precisam dar ao ambiente, com seu clima e seus recursos naturais, para sobreviverem.
O gaúcho é o resultado do pampa, e cada pessoa que insista em costumes diferentes dele não consegue bons resultados para viver ou para trabalhar em seu ambiente. É preciso adaptar-se para sobreviver em lugares inóspitos, o que percebe qualquer pessoa inteligente. Quem permanece no pampa por algum tempo termina por se comportar como um pampiano; assim, diferente do que muitos ingleses se comportaram em terra estrangeira quando se mantinham unidos em um bloco social por eles governado, May Frances, cercada de naturais em seu rancho tosco, assumiu inteligentemente a postura de interagir com as pessoas, com o ambiente e com seus recursos, ainda que mudando algumas coisas da casa e seu entorno, quando possível; mas, embora resmungando contra algumas adversidades às quais não estava acostumada, domando bichos, gentes e terreno através de plantas cultivadas, também foi domada por elas.
Há não muito tempo, trocando ideias sobre minhas teorias a respeito da Nação Pampa, ao comentar a característica do povo gaúcho de aceitar o convívio com pessoas de qualquer nacionalidade, meu amigo Ramón Nieves, companheiro da Fundación Yayetopa, em Paso de los Libres, manifestando suas impressões de leituras com relação a esse tema, me fez presente da obra chamada “Los Gauchos Judíos”, de Alberto Gerchunoff (editora Agebe, Buenos Aires, 2009), contando de uma colônia judia na Argentina, numa localidade da província de Entre Rios. Fui atrás do mote e me encontrei com outra obra chamada “La invención del gaucho judio – Villa Clara y la construcción de la identidad argentina”, de Judith Noemi Freidenberg (Prometeo Libros, 2013), contestando a primeira obra que pretendia entender a participação de um grupo humano proveniente da Rússia no desenvolvimento das regiões entrerrianas que compreendem também Corrientes e Misiones. O gaúcho nunca foi xenófobo e, como nos ensinou o Dr. Horácio Júlio Rodriguez, no trecho que expus em “A Nação Pampa / La Nación Pampa”, sempre aceitou abrigar em sua sociedade pessoas de qualquer etnia sempre que aceitassem absorver os costumes gaúchos e viver segundo os seus princípios pampianos. Expressei, também, em meu livro “Cavalo de Ferro” ao comentar a estada da inglesinha May Frances na minha querência do Touro Passo:
A paisagem e a geografia constroem as pessoas de acordo com a resposta que precisam dar ao ambiente, com seu clima e seus recursos naturais, para sobreviverem.
O gaúcho é o resultado do pampa, e cada pessoa que insista em costumes diferentes dele não consegue bons resultados para viver ou para trabalhar em seu ambiente. É preciso adaptar-se para sobreviver em lugares inóspitos, o que percebe qualquer pessoa inteligente. Quem permanece no pampa por algum tempo termina por se comportar como um pampiano; assim, diferente do que muitos ingleses se comportaram em terra estrangeira quando se mantinham unidos em um bloco social por eles governado, May Frances, cercada de naturais em seu rancho tosco, assumiu inteligentemente a postura de interagir com as pessoas, com o ambiente e com seus recursos, ainda que mudando algumas coisas da casa e seu entorno, quando possível; mas, embora resmungando contra algumas adversidades às quais não estava acostumada, domando bichos, gentes e terreno através de plantas cultivadas, também foi domada por elas.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Ricardo Duarte
- ASIN: B09MLFXYQJ
- Editora: Viapampa LTDA
- Idioma: Português
- Tamanho: 4009 KB
- Nº de Páginas: 123
- Categoria: História
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro A invenção do Gaúcho Rio–grandense: Ensaio, escrito por Ricardo Duarte. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.