Em seu trigésimo livro, Philip Roth volta ao tema da velhice, da perda e da morte ao narrar os conflitos de um ator em crise com a profissão. Mais uma obra perturbadora no grupo de ficções tardias do grande autor americano.
Aos 65 anos, Simon Axler, um renomado ator de teatro, sobe no palco e constata que não sabe mais atuar. De uma hora para outra toda sua autoconfiança se esvai, e ele perde a capacidade de interpretar os personagens que, ao longo de uma extensa carreira artística, haviam lhe trazido renome. A partir daí, sua vida entra numa espiral de perdas: a mulher vai embora, o público o abandona e seu agente não consegue convencê-lo a retomar o trabalho. Obcecado com a ideia do suicídio, Simon se interna numa clínica psiquiátrica.
No meio desse relato terrível de uma autoanulação inexplicável e apavorante, irrompe um enredo em sentido contrário. Simon se envolve numa relação passional com uma mulher mais jovem, homossexual, filha de um casal de atores que ele conheceu na juventude. Nasce daí um desejo erótico avassalador, um consolo para uma vida de privação, mas tão arriscado e aberrante que aponta não para o conforto e a gratificação, e sim para um desenlace ainda mais negro e chocante.
Nessa longa viagem noite adentro, relatada com a combinação de intensidade, virtuosismo e seriedade que é a marca de Philip Roth, todos os artifícios que usamos para nos convencer de nossa solidez, todos os desempenhos de nossas vidas – talento, amor, sexualidade, esperança, energia, reputação -, tudo isso vira pó.
A humilhação faz parte de uma série de narrativas que Philip Roth vem publicando nos últimos anos. Essas obras – O animal agonizante, Homem comum e Fantasma sai de cena – tematizam a velhice, a perda, a paixão e a morte com vigor e contundência extraordinários. Ao contrário de seu protagonista, Roth está em plena forma, e não perdeu a capacidade de surpreender e empolgar seus leitores.
Aos 65 anos, Simon Axler, um renomado ator de teatro, sobe no palco e constata que não sabe mais atuar. De uma hora para outra toda sua autoconfiança se esvai, e ele perde a capacidade de interpretar os personagens que, ao longo de uma extensa carreira artística, haviam lhe trazido renome. A partir daí, sua vida entra numa espiral de perdas: a mulher vai embora, o público o abandona e seu agente não consegue convencê-lo a retomar o trabalho. Obcecado com a ideia do suicídio, Simon se interna numa clínica psiquiátrica.
No meio desse relato terrível de uma autoanulação inexplicável e apavorante, irrompe um enredo em sentido contrário. Simon se envolve numa relação passional com uma mulher mais jovem, homossexual, filha de um casal de atores que ele conheceu na juventude. Nasce daí um desejo erótico avassalador, um consolo para uma vida de privação, mas tão arriscado e aberrante que aponta não para o conforto e a gratificação, e sim para um desenlace ainda mais negro e chocante.
Nessa longa viagem noite adentro, relatada com a combinação de intensidade, virtuosismo e seriedade que é a marca de Philip Roth, todos os artifícios que usamos para nos convencer de nossa solidez, todos os desempenhos de nossas vidas – talento, amor, sexualidade, esperança, energia, reputação -, tudo isso vira pó.
A humilhação faz parte de uma série de narrativas que Philip Roth vem publicando nos últimos anos. Essas obras – O animal agonizante, Homem comum e Fantasma sai de cena – tematizam a velhice, a perda, a paixão e a morte com vigor e contundência extraordinários. Ao contrário de seu protagonista, Roth está em plena forma, e não perdeu a capacidade de surpreender e empolgar seus leitores.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Philip Roth
- ISBN-10: 9722044885
- ISBN-13: 978-9722044882
- ASIN: B00B7PIUIG
- Editora: Companhia das Letras
- Idioma: Português
- Tamanho: 1393 KB
- Nº de Páginas: 95
- Categoria: Literatura e Ficção
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro A humilhação, escrito por Philip Roth. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.