Depois de duas décadas em que a globalização foi declarada como destino inevitável da modernidade, começa a estudar-se a variedade de intercâmbios, desencontros e desigualdades que provoca.
Não a imaginam do mesmo modo o gerente de uma empresa multinacional, os governantes de países centrais ou periféricos, migrantes multiculturais ou artistas que buscam ampliar sua audiência. Somente alguns poucos políticos, financistas e acadêmicos – sustenta Canclini – pensam em uma globalização circular.
O resto imagina globalizações tangenciais: com os que falam o inglês, com nações da própria região ou em acordos de livre-comércio para se protegerem da concorrência generalizada.
Junto à homogeneidade gerada pela circulação de capitais e bens, emergem as diferenças culturais. Não como simples resistências ao global.
O autor explora, a partir de uma vasta bibliografia que inclui a já consagrada e a mais recente, como mudaram as aproximações e discrepâncias entre Europa, América Latina e Estados Unidos. Com cifras e dados novos compara os modos distintos de como se globalizam as finanças, a cidadania, as artes visuais, as editoras, a música e o cinema. Examina as ambiguidades que escondem as metáforas empregadas para se falar de conflitos de fronteira e analisa o humor nos mal-entendidos interculturais.
Mas este não é só um livro sobre a globalização; propõe, ainda, como renovar os estudos culturais – dialogando com a antropologia, a sociologia e a economia – para reconstruir um pensamento crítico. Pergunta-se sobre o quê fazer para que os intercâmbios globais não sejam gerados apenas em lobbies de empresários e, sim, deslocando-se para a esfera pública na perspectiva da construção de uma cidadania mundial.
Não a imaginam do mesmo modo o gerente de uma empresa multinacional, os governantes de países centrais ou periféricos, migrantes multiculturais ou artistas que buscam ampliar sua audiência. Somente alguns poucos políticos, financistas e acadêmicos – sustenta Canclini – pensam em uma globalização circular.
O resto imagina globalizações tangenciais: com os que falam o inglês, com nações da própria região ou em acordos de livre-comércio para se protegerem da concorrência generalizada.
Junto à homogeneidade gerada pela circulação de capitais e bens, emergem as diferenças culturais. Não como simples resistências ao global.
O autor explora, a partir de uma vasta bibliografia que inclui a já consagrada e a mais recente, como mudaram as aproximações e discrepâncias entre Europa, América Latina e Estados Unidos. Com cifras e dados novos compara os modos distintos de como se globalizam as finanças, a cidadania, as artes visuais, as editoras, a música e o cinema. Examina as ambiguidades que escondem as metáforas empregadas para se falar de conflitos de fronteira e analisa o humor nos mal-entendidos interculturais.
Mas este não é só um livro sobre a globalização; propõe, ainda, como renovar os estudos culturais – dialogando com a antropologia, a sociologia e a economia – para reconstruir um pensamento crítico. Pergunta-se sobre o quê fazer para que os intercâmbios globais não sejam gerados apenas em lobbies de empresários e, sim, deslocando-se para a esfera pública na perspectiva da construção de uma cidadania mundial.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Nestor Garcia Canclini
- Tamanho: 11541 KB
- Editora: Iluminuras
- Idioma: Português
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro A globalização imaginada, escrito por Nestor Garcia Canclini. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.