A Fronteira Ténue entre Amizade e Amor

Nem todas as histórias de amor terminam com um adeus. Algumas terminam com silêncio. Outras, com maturidade. E há aquelas raras que não terminam de todo — apenas mudam de forma. Num tempo em que as relações se tornam rápidas, frágeis e facilmente descartáveis, A Fronteira Ténue entre Amizade e Amor propõe um olhar mais humano sobre os vínculos emocionais. Um olhar onde o desejo não se sobrepõe ao cuidado, e onde o fim de uma expectativa não precisa significar a destruição de tudo o que foi construído. Esta é uma história real. Duas pessoas encontram-se através das palavras, num espaço virtual que rapidamente se transforma em refúgio emocional. Entre conversas profundas, silêncios partilhados, confidências e afetos, nasce uma ligação intensa — feita de presença, escuta e verdade. Há desejo. Há projeção. Há a ilusão natural do “e se…”. Até que a realidade impõe uma rutura. Não por falta de sentimento, mas por uma verdade difícil de sustentar. O que poderia ter sido apenas mais uma história marcada pela frustração e pelo afastamento transforma-se noutra coisa. Algo mais raro. Mais maduro. Mais honesto. No meio da dor, surge uma escolha consciente: preservar o respeito, proteger o outro, reconstruir o vínculo sem enganos nem promessas falsas. Este livro fala sobre: – a fragilidade das relações nos dias de hoje – a responsabilidade emocional que muitas vezes falta quando se termina – as marcas invisíveis que ficam em quem sente profundamente – e a possibilidade real de transformar um quase-amor numa amizade autêntica e duradoura Escrito com sensibilidade e verdade, este não é um romance convencional, nem uma história de finais perfeitos. É um relato íntimo sobre tudo o que existe entre — entre a amizade e o amor, entre o desejo e o cuidado, entre o que poderia ter sido e o que escolheu permanecer. Para quem já amou sem rótulos. Para quem ficou. Para quem aprendeu que nem todo amor precisa de um nome para ser real. E para quem descobriu que, por vezes, amar é também saber desapegar. Num mundo que confunde intensidade com amor e presença com posse, esta história lembra algo essencial: nem todo amor precisa ser vivido para ser verdadeiro — e nem toda despedida precisa destruir o que foi sentido. Às vezes, amar é saber ficar. Outras vezes, é saber soltar. Porque há uma das maiores aprendizagens da vida que quase ninguém nos ensina: por vezes, amor é desapego.