A Fome de Íbus: Livro do Dentes–de–Sabre

Há muito tempo, numa época em que as grandes montanhas Malatosas ainda se erguiam no mundo, numa das poucas vezes em que anões estiveram ao lado de elfos, empunhando armas contra um inimigo comum, surgiu um grande guerreiro bárbaro cujo nome era Karizem, hábil e determinado como poucos; conhecido como Dentes-de-Sabre por sua força e ferocidade. As glórias vieram e se foram sem que se desse conta. Para os homens cuja ocupação é matar, o esquecimento do que mais reserva a vida é quase uma maldição. Ficou o vácuo de alma e de coração que o leva a seguir em frente, não mais em busca de riquezas ou fama; agora o Dentes-de-Sabre procura por uma cura para a própria maldição. Um anátema que atrai olhares cobiçosos das sombras arcanas. Algo que sorri nas sombras com mandíbulas vermelhas e chamejantes.
Karizem enfrentará vampiros, espectros, mortos-vivos e bruxos necromantes. Decepará membros, cortará cabeças e construirá uma escada de cadáveres para descobrir quem se tornou. E alguém sorri por traz de cada gota de sangue que ele deixa para os corvos, pois as sombras desejam que Karizem evolua nesta insana caçada, e quando estiver pronto, as trevas triunfarão.
Os tempos são nefastos. Karizem, Tellor, Haskor, Gelfor, Dorfhull e Golfhary. Guarde esses nomes… Cada um tem seu papel a desempenhar na esfera de existência em que se encontram, manipulados pelas mais poderosas forças arcanas: A Fome de Íbus, que a tudo destrói e tudo traga para si.
Essa é a história de um guerreiro que retornou, depois de muitos invernos das guerras que engolfavam os povos do Norte. É uma história sombria sobre um filho dos clãs de Ith e alguns outros que ousaram segui-lo.