Na balada, alta madrugada, o conquistador barato, cafajeste contumaz, vai ao banheiro para urinar e não encontra seu pênis. Subitamente aquele jovem bem-sucedido profissionalmente, expoente da Geração Y, superestimado dentro de uma grande corporação, machista inveterado, habituado a curtir as mais modernas e caras casas noturnas unicamente com o propósito de buscar o sexo fortuito como forma de se sentir superior se vê diante de uma situação insólita e desesperadora: está misteriosamente desprovido do símbolo máximo de sua masculinidade.
Seria efeito de alguma droga? Algum castigo divino? Talvez seja apenas um pesadelo, quiçá uma viagem ruim. Nada disso, os fatos são assustadoramente reais. Apavorado diante de uma realidade que pode perverter seu ideal de homem perfeito e tentando se convencer de que tudo não passa de uma provável alucinação, se vale de sua racionalidade e corre em busca de socorro médico.
Angustiado, confuso e apressado, sai da boate e pede a um taxista que o leve ao hospital mais próximo. Deste momento em diante, o protagonista é levado, atônito, impaciente e relutante, a uma espécie de inferno dantesco pós-moderno que vai desconstruindo dolorosa e sistematicamente, a cada hora, suas crenças e seu orgulho. Em um universo kafkiano, a narrativa é marcada por suas recordações machistas e, num mundo digital, pontuada nervosamente pelos implacáveis ponteiros de um velho relógio analógico.
Seria efeito de alguma droga? Algum castigo divino? Talvez seja apenas um pesadelo, quiçá uma viagem ruim. Nada disso, os fatos são assustadoramente reais. Apavorado diante de uma realidade que pode perverter seu ideal de homem perfeito e tentando se convencer de que tudo não passa de uma provável alucinação, se vale de sua racionalidade e corre em busca de socorro médico.
Angustiado, confuso e apressado, sai da boate e pede a um taxista que o leve ao hospital mais próximo. Deste momento em diante, o protagonista é levado, atônito, impaciente e relutante, a uma espécie de inferno dantesco pós-moderno que vai desconstruindo dolorosa e sistematicamente, a cada hora, suas crenças e seu orgulho. Em um universo kafkiano, a narrativa é marcada por suas recordações machistas e, num mundo digital, pontuada nervosamente pelos implacáveis ponteiros de um velho relógio analógico.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Mauro Cassane
- ASIN: B0727MXKXW
- Editora: Mauro Cassane
- Idioma: Português
- Tamanho: 3611 KB
- Nº de Páginas: 232
- Categoria: Ação e Aventura
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro A falta: Um cafajeste no inferno, escrito por Mauro Cassane. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.