A Expansão e o Apogeu do Império Otomano: A História da Nação Turca no Auge do seu Poder

O colapso do Império Bizantino fez-se sentir profundamente não apenas no Médio Oriente, mas também na Europa. Constantinopla desempenhara um papel preponderante nas Cruzadas, e a queda dos Bizantinos significava a existência de uma fronteira política entre a Europa e os Otomanos. O Império Turco era visto como uma ameaça pela maioria cristã do continente europeu, e não tardou até que diferentes nações europeias entrassem em disputas com os Otomanos. Na verdade, os Turcos digladiaram-se com Russos, Austríacos, Venezianos, Polacos e outros, antes da ruína do Império Otomano, após a Grande Guerra, conflito durante o qual combateram ao lado dos Impérios Centrais.

A tomada otomana de Constantinopla desempenhou igualmente um papel decisivo no fomento da Renascença na Europa Ocidental. O Império Bizantino havia salvaguardado a preservação de inúmeros textos antigos, nomeadamente gregos; e assim que Constantinopla tombou, refugiados bizantinos rumaram a ocidente em busca de asilo na Europa. Tais refugiados transportaram consigo obras que contribuíram para suscitar interesse pela Antiguidade, estimulando dessa forma o Renascimento Italiano e, ao fim e ao cabo, precipitando o fim irrevogável da Idade Média.

Após a conquista de Constantinopla, o Império Otomano dedicou os séculos subsequentes à expansão do seu território e da sua influência, colidindo com a Europa de Leste e Central e atingindo um lugar de relevo no quadro geopolítico global. Aliás, a sua ascensão somente evidenciou sinais de inegável vacilação a partir do século XIX. A obra A Expansão e o Apogeu do Império Otomano: A História da Nação Turca no Auge do seu Poder debruça-se sobre as origens do império e da influência dos Turcos. Auxiliado por imagens de pessoas, locais e eventos relevantes, o leitor aprenderá como nunca acerca do Império Otomano.