A ÉPOCA DE BUENO MACHADO, DANÇARINO E CABARETIER: LIVRO SEM IMAGENS – VIAGEM PELO TEMPO NA BELLE ÉPOQUE CARIOCA
Por Américo Luís Martins da Silva A obra sobre a época de David Bueno Machado começa com o esclarecimento a respeito da moral corrente que imperou na época e nos locais em que ele viveu.
Depois é feito uma abordagem sobre as dificuldades para estabelecer o ano correto em que nasceu o famoso dançarino e cabaretier. Acompanham esta abordagem os esclarecimentos quanto à presunção do ano de 1895. São apresentadas, também, as provas do casamento com Escolástica Bueno Machado. Após a sua viuvez é feito um tour em torno da sua atração irresistível pela elegância, beleza e mistérios das mulheres francesas até chegar à união estável com a francesa Juliette Derache, que o acompanhou até a sua morte em 1958. Sendo inquestionável a tendência da moda do seu tempo de se possuir amantes francesas.
A fama de grande dançarino foi alcançada na primeira metade da década de 20, como resultado do relacionamento estreito entre Bueno Machado e a dança moderna; ligação indissolúvel dele com o tango argentino, o maxixe brasileiro e o Charleston. Graças a esta fama ingressou, como tantos outros artistas brasileiros e argentinos da sua época, no circuito artístico Europa-Caribe-Brasil, principalmente após ter ele ganho o campeonato brasileiro de dança-hora em 1923. Inclusive, a participação de Bueno Machado na introdução do Charleston no Brasil foi fundamental. Mas o que mais marcou a sua carreira de dançarino na década de 20 foi mesmo o recorde de dança-hora no Brasil: primeiro dançando 24 horas sem parar no palco do Teatro São Pedro ou foi no Teatro Lírico; depois dançando 32 horas sem parar; e, finalmente, dançando 72 horas seguidas. No entanto, o auge da glória aconteceu com a conquista dos palcos europeus, quando chegou a dançar em Paris para os membros da Casa de Windsor.
Depois de ter adquirido a nacionalidade brasileira, o seu sorteio e convocação para o Serviço Militar Obrigatório do Exército Brasileiro em 06 de outubro de 1925 foi certamente um dos maiores complicadores da vida de Bueno Machado. Fato que o forçou a emigrar para Argentina. Enfrentando viagem no navio a vapor Princessa Mafalda, que posteriormente afundou nas costas do Brasil, chegou ao porto de Buenos Aires em novembro de 1925. No entanto, tendo cumprido uma passagem bem sucedida por aquele país retornou ao Brasil no início da década de 30 em virtude do golpe militar contra o presidente Yrigoyen e das convulsões sociais de então. Aconteceu, porém, que, tendo desembarcado no Estado de São Paulo, foi forçado a migrar para o Rio de Janeiro em virtude da perseguição que sofreu pela insubmissão ao Serviço Militar Obrigatório, o que cominou com a abertura de processo criminal militar em 06 de abril de 1935, a pedido da Auditoria da Guerra da 2ª Região Militar.
No Rio de Janeiro, instalou uma Escola de Dança na Cinelândia, na parte superior do prédio onde funcionava o Cine-Teatro Palácio. Esta famosa Escola de Dança, posteriormente, foi transformada no Dancing Brasil, onde excelentes orquestras sempre se apresentaram, tais como a de Paulo Moura, os Copacabanas, bem como crooners e lady-crooners do quilate de Elizeth Cardoso, Jamelão, Pernambuco do Pandeiro, Odaléia Guedes dos Santos (mãe do cantor Gonzaguinha), João da Baiana, Dominguinhos, entre outros.
Também chegando ao Rio de Janeiro montou o movimentadíssimo Cabaré Brasil junto ao Largo da Lapa. Este cabaré não ficou famoso somente por ser o de maior clientela nos anos 1930, 1940 e 1950, mas também por ter uma das melhores orquestras da cidade e por ser dirigido pelo mais competente cabaretier da época: Bueno Machado. Fato este reconhecido expressamente pela boemia intelectual e artística do antigo Rio de Janeiro. Pelo salão do Cabaré Brasil passou muita gente famosa tanto no meio intelectual como artístico, sem contar figuras do meio político.
Depois é feito uma abordagem sobre as dificuldades para estabelecer o ano correto em que nasceu o famoso dançarino e cabaretier. Acompanham esta abordagem os esclarecimentos quanto à presunção do ano de 1895. São apresentadas, também, as provas do casamento com Escolástica Bueno Machado. Após a sua viuvez é feito um tour em torno da sua atração irresistível pela elegância, beleza e mistérios das mulheres francesas até chegar à união estável com a francesa Juliette Derache, que o acompanhou até a sua morte em 1958. Sendo inquestionável a tendência da moda do seu tempo de se possuir amantes francesas.
A fama de grande dançarino foi alcançada na primeira metade da década de 20, como resultado do relacionamento estreito entre Bueno Machado e a dança moderna; ligação indissolúvel dele com o tango argentino, o maxixe brasileiro e o Charleston. Graças a esta fama ingressou, como tantos outros artistas brasileiros e argentinos da sua época, no circuito artístico Europa-Caribe-Brasil, principalmente após ter ele ganho o campeonato brasileiro de dança-hora em 1923. Inclusive, a participação de Bueno Machado na introdução do Charleston no Brasil foi fundamental. Mas o que mais marcou a sua carreira de dançarino na década de 20 foi mesmo o recorde de dança-hora no Brasil: primeiro dançando 24 horas sem parar no palco do Teatro São Pedro ou foi no Teatro Lírico; depois dançando 32 horas sem parar; e, finalmente, dançando 72 horas seguidas. No entanto, o auge da glória aconteceu com a conquista dos palcos europeus, quando chegou a dançar em Paris para os membros da Casa de Windsor.
Depois de ter adquirido a nacionalidade brasileira, o seu sorteio e convocação para o Serviço Militar Obrigatório do Exército Brasileiro em 06 de outubro de 1925 foi certamente um dos maiores complicadores da vida de Bueno Machado. Fato que o forçou a emigrar para Argentina. Enfrentando viagem no navio a vapor Princessa Mafalda, que posteriormente afundou nas costas do Brasil, chegou ao porto de Buenos Aires em novembro de 1925. No entanto, tendo cumprido uma passagem bem sucedida por aquele país retornou ao Brasil no início da década de 30 em virtude do golpe militar contra o presidente Yrigoyen e das convulsões sociais de então. Aconteceu, porém, que, tendo desembarcado no Estado de São Paulo, foi forçado a migrar para o Rio de Janeiro em virtude da perseguição que sofreu pela insubmissão ao Serviço Militar Obrigatório, o que cominou com a abertura de processo criminal militar em 06 de abril de 1935, a pedido da Auditoria da Guerra da 2ª Região Militar.
No Rio de Janeiro, instalou uma Escola de Dança na Cinelândia, na parte superior do prédio onde funcionava o Cine-Teatro Palácio. Esta famosa Escola de Dança, posteriormente, foi transformada no Dancing Brasil, onde excelentes orquestras sempre se apresentaram, tais como a de Paulo Moura, os Copacabanas, bem como crooners e lady-crooners do quilate de Elizeth Cardoso, Jamelão, Pernambuco do Pandeiro, Odaléia Guedes dos Santos (mãe do cantor Gonzaguinha), João da Baiana, Dominguinhos, entre outros.
Também chegando ao Rio de Janeiro montou o movimentadíssimo Cabaré Brasil junto ao Largo da Lapa. Este cabaré não ficou famoso somente por ser o de maior clientela nos anos 1930, 1940 e 1950, mas também por ter uma das melhores orquestras da cidade e por ser dirigido pelo mais competente cabaretier da época: Bueno Machado. Fato este reconhecido expressamente pela boemia intelectual e artística do antigo Rio de Janeiro. Pelo salão do Cabaré Brasil passou muita gente famosa tanto no meio intelectual como artístico, sem contar figuras do meio político.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): AMÉRICO LUÍS MARTINS DA SILVA
- ISBN-10: 1976958350
- ISBN-13: 978-1976958359
- ASIN: B074MCC65W
- Editora: Américo Luis Martins da Silva
- Idioma: Português
- Tamanho: 1090 KB
- Nº de Páginas: 380
- Categoria: Biografias e Histórias Reais
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro A ÉPOCA DE BUENO MACHADO, DANÇARINO E CABARETIER: LIVRO SEM IMAGENS – VIAGEM PELO TEMPO NA BELLE ÉPOQUE CARIOCA, escrito por AMÉRICO LUÍS MARTINS DA SILVA. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.