A CRIAÇÃO

O labor do Cantor é a conservação e lição orales de todas as gestas, trovas, canções, etc., e dos feitiços cantados. A utilização inicialmente livre e primitivamente descritivo das expressões bruxa, feiticeiro, mago, foi codificado por Halkel dentro de uma rigorosa hierarquia. Baixo suas normas: A brujería encontrava-se bloqueada às mulheres. Toda magia praticada por mulheres era chamada «arte menor», inclusive quando integrava práticas, das outras situações chamadas «altas artes», bem como a cura, os cantos, as transformações, etc.. Supunha-se que as bruxas só deviam estudar umas de outras ou dos feiticeiros. Encontrava-lhe-se contraindicado ingressar na Escola de Roke , e Halkel opunha-se a que os magos ensinassem completamente nada às mulheres. Proibiu especialmente que se ensinasse algum palavra da Língua Verídica às mulheres, e para além de que esta proscripción foi extensamente ignorada, à estendida levou a uma profunda e duradoura perda de conhecimento e poder entre as mulheres que praticavam a magia. A hechicería era praticada por homens —sua exclusiva verídica distinção em relação à brujería—. Os feiticeiros treinavam-se uns a outros, e possuíam alguns entendimentos da Língua Verdadeira. A hechicería integrava tanto as artes inferiores estabelecidas por Halkel (descobrir, emendar, lavar, sanar animais, etcétera) como algumas altas artes (curas humanas, cantos, trabalhos com o clima). Um aluno que demonstrava ter um dom para a hechicería e era enviado a Roke para ser educado estudaria primeiro as altas artes da hechicería e, se possuía triunfo com elas, podia prosseguir com seu treinamento na arte da magia, fundamentalmente na arte de denominar, no de invocar e no de fazer formas, e desta forma transformar num mago.