A CPI DOS MONSTROS: Uma reportagem investigativa de um jornalista estagiário infiltrado, vestido com ectoplasma ‘fake’ de ‘bate–bola’

Quando você era criança já teve a sensação ou o receio de haver um ‘monstro’ dentro do armário? Embaixo da cama? Atrás da cortina? Como nascem os monstros que povoam e assombram nossas fantasias, afinal? Vamos lá. Se os monstros são criados por gente, qual o fator x ganho de ficar imaginando criaturas que ficam assustando e aterrorizando nossos momentos de tranquilidade?

Seja em livro, um romance de terror fantástico ou científico, ou um roteiro adaptado para o cinema, que maldade da literatura e da 7ª arte de ficar inventando essas coisas e dando trabalho para elas: as criaturas? Assustar dá trabalho. Requer imaginação, planejamento, disciplina. E atmosfera. É nela que a gestação acontece. E dela saem os monstros oriundos do ocultismo, lendas, mitologia, ficção científica, transtornos psiquiátricos…

Monstros já surgiram da subjetividade religiosa que permeia o céu e o inferno. Como o Drácula, que foge da cruz e da luz; da fantasia, como os gremlins. Das lendas dos povos da floresta, a exemplo da Mula Sem Cabeça, Iara, Saci e do Curupira. Da ficção científica, que pariu o Alliens entre ouros seres extraterrestres, ou mesmo o Frankenstein, considerado o primeiro monstro de terror de ficção científica da história.

Da radiação vieram, entre outros, o Godzilla. Após os EUA jogarem duas bombas atômicas no Japão. Os zumbis, de experiências anti-éticas e /ou bioterroristas de laboratórios secretos que não deram certo. E, mais recentemente, do vírus, que dá margem para os mais variados tipos de monstros, síndromes e pandemias.

Neste conto, entretanto, não há susto, mas uma pauta de reflexão humana a partir dos monstros que criamos. O ser humano tem a necessidade de criar monstros. Para expurgar, talvez, uma ‘coceira’ na necessidade submersa de também ‘ser’ monstro. Os monstros existem desde os primórdios da humanidade. Mas somos nós que os qualificamos com esse status: ‘monstros’.

A ‘CPI DOS MONSTROS’ revela o lado humano dos monstros, suas angústias e fragilidades. A solidão do exílio e da exclusão. A culpa sem causa. E, ao mesmo tempo, o lado monstruoso do ser humano. A bem da verdade, parece que estamos todos no mesmo barco. Mas não. Uma vez uma tia falou para mim, quando eu era criança: “Menino, você pensa que eu tenho medo de assombração? Eu tenho medo é de gente”. Pode ser. Mas, na verdade, ser monstro não é uma opção. Para eles. Mas para nós, sim. Na Humanidade há ‘monstros do bem’ — os anti-heróis — e ‘monstros do mal’. E não é à toa que este conto foi escrito e está sendo publicado no dia 7 de setembro de 2021. Boa leitura. Sem susto!

Ricardo França de Gusmão

SOBRE O AUTOR…

CURRÍCULO LITERÁRIO E BIBLIOGRAFIA
RICARDO FRANÇA DE GUSMÃO
https://mapas.fundacc.sp.gov.br/agentes/edita/524/

Nascido no dia 11 de maio de 1968, o JORNALISTA, PROFESSOR E POETA, RICARDO FRANÇA DE GUSMÃO, é filho de advogado e de professora, sendo o mais velho de seus três irmãos. Formou-se em Jornalismo pela Universidade Gama Filho, em 1992, e é pós-graduado em Telejornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Ao se formar, ingressou como repórter da madrugada no jornal O DIA, promovido, mais tarde, a Repórter Especial.

Especialista em Segurança Pública e Direitos Humanos, laureado com 3 prêmios de jornalismo, sendo dois internacionais, de Direitos Humanos, França foi editor-chefe dos dois Portais das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), no RJ, entre 2007/2013, quando exerceu o cargo de assessor de imprensa da Secretaria de Estado de Segurança, durante a gestão do Secretário José Mariano Beltrame. Vencedor do PRÊMIO INTERNACIONAL DE REPORTAGEM IAPA Excellence in Journalism Award, da Interamerican Press Association (IAPA), pelo jornal O DIA/RIO-RJ, em 1997.