A COISA QUE HABITA OS CANOS: (O Fantasma das Águas III) (Poesia Oculta)

Série: (…) Poesia Oculta
Jack & Vera em uma noite de amor se deparam com uma casa e uma encanação sobrenatural… Uma coisa que habita lá no interior dos canos… Com uma manifestação líquida… Aquática/ectoplasma… Lhe roubara seu amor… Da sanidade ao sanatório… Fora acompanhado por a coisa que habita os canos… Maldição hereditária? Ou apenas a terceira aparição do fantasma das águas?

Autor: Iram F. R. “Bradock”

Série: Poesia Oculta

Naquela casa…
Casarão…
À noite…
Jogando baralho, buraco…

Dará aquele blefe…
Deitada a carta…
Valete de espadas…
Trinta e três de espadas…

Ganhara o jogo…
No sufoco…
Mas ganhara…
-Vamos, tire sua roupa!

E completa: também o sutiã e a calcinha…
Vera relutara, mas ela havia perdido…
Era uma mulher de palavra…
E quando ainda estava descendo sua saia…

Um baralho na cozinha (…)
Uma torneira começara a pingar…
Pingo…
Pingueira…

Nos canos a maior zoada…
Zoeira…
Tipo um aguaceiro descendo das telhas…
Quando Jack fora olhar, não era nada…

Nem vento, nem tão pouco água…
Aguado…
A coroa Vera retoma o seu “strip-tease”…
Pois tinha que pagar aquela quente e sexy aposta…