A Carta da Árvore

Sou um mosaico, meus escritos são uma «parte» de mim, mas não são o todo. O todo só é conhecido por mim, e pretendo que assim continue sendo.
Aqui jazem os destroços de uma alma que busca consolo nos livros, nas músicas… na arte! Porque não conseguiria continuar fazendo parte desta tragédia com ar de comédia que é a humanidade (ou melhor, aqueles que a controlam) sem me consolar em tudo aquilo que é belo, e, por vezes, ser dominado pelo Eros e disto brotar as mais espontâneas palavras que sou capaz de proferir.
Isto é uma parte do que sou, uma parte do que sinto e uma parte do que aprendi. Eis aqui a minha alma desnuda e transcrita, espero alcançar com minhas palavras os corações que necessitam ouvi-las.