I Eu poucas vezes canto os casos melancolicos Os lethargos gentis, os extasis bucolicos E as desditas crueis do proprio coraäào; Mas nào celebro o vicio e odeio o desalinho Da muza sem pudor que mostra no caminho A liga Þ multidào. A sagrada poesia, a peregrina eterna, Ouvi dizer que soffre uma affecäào moderna, Uns fastios sem nome, uns tedios ideaes; Que ensaia, presumida, o gesto romanesco E, vaidosa de si, no collo eburneo e fresco, Pñe cræmes triviaes! Oh, pensam mal de ti, da tua castidade! Deslumbra-os o fulgor dos astros da cidade, Os falsos ouropeis das cortezàs gentis, E julgam jÞ tocar-te as roäagantes vestes Ñ deusa virginal das coleras celestes, Das graäas juvenis! Retine a canäoneta alegre das bachantes, Saudadas nos wagons, nos caes, nos restaurantes, Visñes d’olhar travesso e provocantes pæs, E julgam jÞ escutar a voz do paraiso, Amando o que ha de falso e torpe no sorriso Das musas dos cafæs
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Guilherme Avelino Chave de Azevedo
- ASIN: B00AHDHBPC
- Editora: Library of Alexandria
- Idioma: Português
- Tamanho: 418 KB
- Nº de Páginas: 123
- Categoria: História
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro A Alma Nova, escrito por Guilherme Avelino Chave de Azevedo. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.